domingo, 3 de janeiro de 2010

"O OITAVO" - Leia e comente: "Profecia ou Devaneio?"

E a besta... também é ele,


o Oitavo

...e caminha para a destruição

(Apocalipse 17:11)





Jairo Pablo Alves de Carvalho





Introdução – Apocalipse - uma Revelação de Deus

Capítulo 1 – Em que Tempo Vivemos?

Capítulo 2 – A Visão

Capítulo 3 – As sete cabeças são sete montes

Capítulo 4 – São também Sete Reis

Capítulo 5 – O Oitavo

Capítulo 6 – Um Tempo de Tardança

Capítulo 7 – A Nova Ordem Mundial

Capítulo 8 – O Reinado da Besta

Capítulo 9 – Eles Guardam os Mandamentos de Deus

Capítulo 10 – O Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo



Introdução

Apocalipse - uma revelação de Deus



De todos os livros da Palavra de Deus, o mais intrigante e que maior interesse desperta em nossos dias é o Apocalipse. É bem verdade que muitos não o compreendem. Existem tantos estudos divergentes sobre ele que alguns são levados a duvidar que possa haver nele uma revelação progressiva e ordenada de fatos dada por Deus. Preferem classifica-lo como misterioso e vedado ao entendimento humano, e os seus estudiosos como fundamentalistas. Mas o Apocalipse, ao contrário do que muitos dizem, não é um livro indecifrável. No seu primeiro verso, Deus o apresenta como uma revelação:

“Revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu...” Apocalipse 1:1

E o seu objetivo é apresentado em seguida:

“... para mostrar aos Seus servos as coisas que em breve devem acontecer” Apocalipse 1:1

Deus determinou-Se a revelar sempre àqueles que O servem, as coisas que haverão de enfrentar em um futuro próximo, a fim de que os acontecimentos não os encontrem desprevenidos. Antes do dilúvio, avisou ao Seu servo Noé sobre Sua intenção de destruir a terra por águas e lhe deu a comissão de pregar esta mensagem para que todos que a ouvissem e atendessem não perecessem. Noé fazia parte da geração que enfrentaria o dilúvio; por isso foi em seu tempo, e não antes, que Deus enviou a mensagem de advertência. O mesmo se dá no livro de Apocalipse. Não haveria proveito para os homens o saber coisas que aconteceriam somente muito tempo após sua morte, no futuro; por isso Deus revela as coisas que em breve devem acontecer. Portanto, toda revelação do livro de Apocalipse que venhamos a compreender diz respeito ao nosso tempo - afetará diretamente nossas vidas.

Segundo está escrito, Deus dá a revelação aos Seus servos. Quem são os servos de Deus?

“Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado” Isaías 56:6

Segundo a palavra acima, os servos de Deus guardam o sábado. E o Senhor Se determinou a revelar as coisas que em breve devem acontecer a eles. Deus lhes confiou o depósito das revelações do Apocalipse. É, portanto, entre os guardadores do sábado que o correto entendimento das suas profecias deverá ser encontrado.

“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” Êxodo 20:8-11

“Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre” Êxodo 31:16, 17

O capítulo 17 de Apocalipse une a revelação do passado, presente e futuro até a segunda vinda de Jesus, mostrando-nos as armadilhas preparadas pelo inimigo mortal da nossa alma - Satanás - para levar-nos com ele à condenação e morte eternas neste tempo - na última volta do relógio profético de Deus. Quais são elas e como vence-las é o escopo deste livro. Nossos interesses eternos para esta vida e a futura estão em jogo. “Bem-aventurados aqueles que lêem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo.” Apocalipse 1:3.



Capítulo 1





Em que tempo vivemos?

“E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.” Apocalipse 17: 1, 2

O Apocalipse foi escrito pelo profeta João (Apoc. 1:1). No verso acima, ele relata que um dos sete anjos que tinham as sete taças veio dar-lhe a mensagem de Apocalipse 17. O que isso significa? Para saber, precisamos saber o que contém as sete taças que os anjos tinham na mão. O Apocalipse é uma revelação dada em símbolos. A taça contida na mão do anjo representa um juízo de Deus – ou flagelo (praga) – que será executado pelo anjo que tem a taça. Em Apocalipse 15, lemos:

“Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus....

os sete anjos... saíram do santuário... Então, um dos quatro seres viventes deu aos sete anjos sete taças de ouro, cheias da cólera de Deus.” Apocalipse 15:1, 6, 7

Os sete anjos têm o encargo de dar cumprimento aos sete últimos flagelos, ou pragas, que serão derramados sobre a terra, com os quais se consumará a cólera de Deus. O próximo evento relatado na Bíblia após o cumprimento destas pragas é a segunda vinda de Cristo. O fato de um dos anjos que derramam as pragas sobre a terra ser o que vem revelar a visão de Apocalipse 17 para João, mostra que o anjo desceria do céu para revelar esta profecia na época em que as pragas estivessem para serem derramadas. As pessoas que compreenderem a visão de Apocalipse 17 podem estar certas, portanto, de que vivem no tempo em que as sete pragas serão derramadas sobre a terra. Se você entender que a revelação desta profecia, apresentada neste livro, é verdadeira, pode estar seguro de que pertence à geração que enfrentará as sete últimas pragas* e verá Jesus voltando nas nuvens do céu.

* Nota: as pragas serão derramadas quando se encerrar o período de graça dado por Deus para que todos os homens se arrependam – ver explicação bíblica no Apêndice 1.

Os homens te se tornado cada vez mais duros para com os apelos do Espírito de Deus. Logo chegará o tempo no qual estarão tão endurecidos que nenhum apelo da parte de Deus em suas consciências será ouvido, e então, Ele não terá outra opção senão deixar para sempre de insistir com eles para que Lhe dêem ouvidos e O deixem salva-los. Derramará Sua cólera como juízo retribuidor sobre aqueles que desprezaram o grande sacrifício feito na cruz do Calvário para sua salvação. Assim, cumprirá a justiça requerida por Sua lei de Dez Mandamentos, por tanto tempo desprezada. Com grande tristeza Ele Se esconderá, enchendo o lugar de Sua habitação de fumaça para que o Universo não veja Suas lágrimas ao ver-Se forçado a derramar sobre os ímpios os juízos, as conseqüências dos seus maus atos, por não terem aceitado o perdão que Ele já lhes tinha dado pelo sacrifício de Seu único Filho!

“E o templo encheu-se com a fumaça da gloria de Deus...e ninguém podia entrar no templo, até que se consumassem as sete pragas dos sete anjos” Apocalipse 15:8.

Ainda em Apocalipse 17:1, o anjo disse para João que lhe mostraria a condenação da prostituta. No verso 5, é dito que esta prostituta tem um nome, Babilônia:

“E, na sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA...” Apocalipse 17:5

O castigo desta prostituta, de nome BABILÔNIA, ocorrerá na sétima praga:

“E o sétimo anjo derramou a sua taça...e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da Sua ira” Apocalipse 16:19



Quando o anjo anuncia para João a condenação da prostituta, ele se refere a esta sétima praga. Esta revelação será dada por meio da profecia de Apocalipse 17. Neste capítulo, ele revelará os eventos que ocorrerão até chegar o tempo no qual Deus dará o castigo à prostituta BABILÔNIA, o tempo da sétima praga. Como a revelação é dada para mostrar as coisas que “em breve devem acontecer” (Apoc. 1:1), o fato de a entendermos nos confirma que pertencemos à geração que verá estas coisas, que estará viva no tempo da sétima praga. Estamos preparados?



Capítulo 2



A visão



“Vem, mostrar-te-ei...” (Apocalipse 17:1). Estas palavras mostram que podemos entender adequadamente os símbolos das profecias. Como? Basta deixarmos que Aquele que deu as profecias os explique por meio de Sua Palavra. Este é o método que Ele nos ensinou usar:

“Assim, pois, a palavra do SENHOR lhes será mandamento sobre mandamento, mandamento e mais mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra: um pouco aqui, um pouco ali” Isaías 28:13.

O significado do símbolo apresentado em uma passagem é revelado em outra – “um pouco aqui, um pouco ali”. Usando o método bíblico para a interpretação dos símbolos do Apocalipse, podemos estar certos de que encontramos a interpretação correta da profecia. Usaremos este método para compreendermos os símbolos apresentados em Apocalipse 17. Leiamos a descrição da visão:



“E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres. E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição. E, na sua testa, estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA. E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração.” Apocalipse 17:3-6
João foi levado “em espírito”, ou seja, em visão, até um deserto, onde viu uma mulher (v. 3). O que este símbolo representa? Encontramos a resposta na carta de Paulo aos Coríntios:
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.” 2 Coríntios 11:2

Paulo disse que desejava apresentar os membros da igreja de Corinto como uma mulher virgem, pura, para Cristo. A igreja foi comparada a uma mulher. Percebemos, portanto, que “mulher” é o símbolo usado para representar “igreja”. Paulo comparou uma mulher virgem, à igreja de Cristo, pura, que segue a verdade revelada na Palavra de Deus. Mas o anjo disse a João que a mulher era “prostituta”:
“Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta”Apocalipse 17:1
Uma virgem representa uma igreja fiel à Palavra de Deus, leal a Cristo; por outro lado, uma prostituta é uma igreja que O trai, desviando-se das verdades reveladas na Palavra de Deus:

“Vai, toma uma mulher de prostituições e terás filhos de prostituição, porque a terra se prostituiu, desviando-se do SENHOR.” Oséias 1:2
Quem é a igreja representada pela prostituta? A visão apresenta vários detalhes que nos permitem identificar com precisão quem ela é:

1- Estava assentada sobre uma besta (v. 3)

2- estava vestida de púrpura e escarlata (v.4)

3- adornada com ouro e pedras preciosas (v.4)

4- tinha na mão um cálice de ouro cheio de abominações e da imundícia da sua prostituição (v. 4)

5- na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES (v.5)
6- estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (v.6)

Se fizermos uma análise imparcial das características desta igreja prostituta apresentada na profecia, verificamos que, embora muitas igrejas possuam algumas das características da prostituta, somente uma possui todas elas. Ao analisarmos as características dadas e compararmos com os fatos da história antiga e atual, chegaremos à conclusão correta:
6- estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (v.6)
Qual é a igreja que matou tantos santos no tempo passado a ponto de poder ser dito a seu respeito que está “embriagada do sangue dos santos e testemunhas de Jesus”? Diferentes fontes nos levam a entender que apenas uma igreja cumpre esta descrição. Apresentaremos aqui apenas três:
“Quando o clero romano viu suas congregações diminuírem, pediram ajuda aos magistrados e, por todos os meios ao seu alcance esforçaram-se por recuperar sua antiga audiência.... Em vão, tanto as autoridades eclesiásticas quanto as civis, foram conclamadas para esmagar a heresia. Em vão recorriam à prisão, tortura, fogueira e espada. Milhares de crentes selaram a fé com o próprio sangue” A Grande Controvérsia, Cap. 10 (ênfase nossa).
“Por professarem fé contrária à de Roma, a história registra o martírio de mais de cem milhões de pessoas” Brief Bible Readings, p. 16 (ênfase nossa).
“Que a Igreja de Roma derramou mais sangue inocente do que qualquer outra instituição que tenha existido na humanidade não será colocado em dúvida por nenhum protestante que possua bons conhecimentos de história. É impossível formar uma idéia completa do enorme número de vítimas, e é quase certo não existir poder de imaginação capaz de compreender adequadamente o seu sofrimento” W. E. H. Leeky, History of the Rise and Influence of the Spirit of Rationalism in Europe, Vo. 2:32, edição de 1910 (ênfase nossa).

5- na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROSTITUIÇÕES (v.5)
Existe uma igreja apenas que se intitula como a igreja “mãe”:
Ҥ1667
OS SACRAMENTAIS ‘A santa mãe Igreja instituiu os sacramentais, que são sinais sagrados pelos quais, à imitação dos sacramentos, são significados efeitos principalmente espirituais, obtidos pela impetração da Igreja’.” Fonte: Constituição Apostólica Fidei Depositum Para a publicação do Catecismo da Igreja Católica redigido depois do Concilio Vaticano II - http://catecismo.catequista.net/P1651-1800/1667.htm - acessado em 14.10.2007 (grifo nosso).
Uma igreja apenas é conhecida como propagadora de diversos MISTÉRIOS, e também chamada por seu próprio cabeça de “Igreja mistério”:
“A Celebração do próximo dia Mundial de Oração pelas Vocações oferece-me a oportunidade de convidar o Povo de Deus para reflectir sobre o tema da Vocação do Mistério da Igreja.... A missão do sacerdote da Igreja é Insubstituível. Portanto, mesmo se, em certos lugares, há escassez de sacerdotes, não se deve ter menos certeza de que Cristo ainda continue a chamar homens, que... se dediquem à pregação dos santos mistérios...

o sacerdote ministro é servo de Cristo presente na Igreja mistério” De Bento XVI - Mensagem do Santo Padre para o 43º dia Mundial de Oração pelas Vocações – 7 de Maio de 2006 - IV Domingo de Páscoa, Cidade do Vaticano, 5 de Março de 2006 Fonte: http://www.cnbb.org.br/documento_geral/43diamundialdeoracaovocacoes.doc - acessado em 14.10.2007 (grifo nosso).

4- tinha na mão um cálice de ouro cheio de abominações e da imundícia da sua prostituição (v. 4)

A palavra “abominação”, na Bíblia, é usada para referenciar o desagrado de Deus para com a idolatria, que inclui a adoração de imagens, chamadas de ídolos:

“Ninguém houve, pois, como Acabe... que fez grandes abominações, seguindo os ídolos” I Reis 21:25, 26

Há uma igreja que oficialmente aprovou o culto às imagens, e portanto encheu-se de abominações, cumprindo a descrição de Apocalipse 17:
“A Igreja Católica, nos concílios de Nicéia e Trento, aprovou e recomendou o culto das imagens.” http://www.paginaoriente.com/catecismo/imagens.htm - acessado em 14.10.2007 (grifo nosso).
O culto de imagens é uma transgressão do mandamento de Deus que diz:

“não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto” Êxodo 20:4
3- adornada com ouro e pedras preciosas (v.4)
“Tradicionalmente, o papa, conforme a circunstância, serve-se de três tipos de mitra:
A Gloriosa: ornada de pedras preciosas e de um círculo de ouro que lhe forma a base. (Nesta categoria está inclusa a mitra com a tripla faixa dourada).”
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mitra - acessado em 22.11.2007 (grifo nosso).
“Sociedade : Roupa do Papa usou 15 km de linhas de ouro e prata
Publicado por Redação em 3/05/07
A casula que o Papa Bento XVI usará na primeira missa no Brasil está exposta na cidade de Balneário Camboriú, litoral norte de Santa Catarina.
Apenas o bordado do paramento, que faz uma referência à bandeira brasileira, consumiu 15 km de linhas de ouro e prata. Casula é o nome dado à veste que cobre o corpo dos padres....
Segundo o designer, foram usados 20 m de tecidos belgas na casula de Bento XVI, que pesa aproximadamente 1,2 kg. O corpo do paramento é composto em 99% por lã fria e 1% de lurex ouro. Dezessete pessoas trabalharam na confecção da roupa e só o bordado feito em máquina industrial consumiu doze horas.” http://jbonline.terra.com.br/extra/2007/05/02/e02054022.html - acessado em 15.10.2007 (ênfase e grifos nossos).

“Algo que chama atenção na próxima vinda do papa ao Brasil é o alto custo das pomposas cerimônias e instalações que estão sendo preparadas. Mais perguntas se armam. Será que a eucaristia não pode ser celebrada como Jesus Cristo o fez em sua última refeição com os apóstolos antes de morrer na cruz, num salão simples, sem ostentação de riqueza? As reportagens sobre a visita do papa Ratzinger a São Paulo só falam praticamente em restauração milionária dos locais onde ele vai se hospedar; alfaias litúrgicas caríssimas; cálices e outros utensílios litúrgicos de ouro e pedras preciosas. Nada lembra Jesus Cristo pregando o Evangelho na Terra Santa; o modo simples de vestir dele e dos apóstolos que escolheu para conduzir seus discípulos e continuar sua pregação e exemplos; a pobreza e a colegialidade (em vez de autoritarismo) da Igreja dos primeiros tempos.”

Fonte: http://www.revistaalgomais.com.br/bancas/ed14/igreja.php - acessado em 16.10.2007 (ênfase e grifo nossos).
“Vaticano, 15 - (AE/AP) - O papa Bento XVI deu graças por seus 80 anos de vida com uma missa especial na escadaria da Basílica de São Pedro, em cerimônia que atraiu milhares de peregrinos...

Entre os presentes que ganhou por seu aniversário, o papa recebeu um suporte para Bíblia decorado em ouro e pedras preciosas do cardeal Friedrich Wetter, de Munique; um bispo da Bavária lhe deu 80 garrafas de uma cerveja especialmente produzida para a ocasião.

Fonte: http://www.jornaldoestado.com.br/index.php?VjFSQ1VtUXlWa1pqU0ZKUFVrZDRUMWxYZUZaa01WSllZMFUxYVZadVFsWlVWVkpUVlVaR1ZVMUVhejA9 - acessado em 16.10.2007 (ênfase e grifo nossos).

O culto à Senhora de Fátima, que havia sofrido um tremendo baque, após o suicídio de Hitler, precisava ser reavivado. Em outubro de 1945 o Vaticano ordenou que fossem organizadas enormes peregrinações até o Santuário de Fátima. Em 1946 a Senhora de Fátima foi solenemente coroada diante de meio milhão de peregrinos. A coroa pesando 1.200 gramas era de ouro maciço, com 3l3 pérolas, 1.250 pedras preciosas e 1.400 diamantes. Pio XII se dirigiu do Vaticano aos peregrinos, afirmando que as promessas da Senhora de Fátima seriam cumpridas. “Estai prontos”, ele admoestou. “Não pode haver neutros, nem um passo atrás. Organizai-vos como cruzados”. Fonte: http://cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=16&menu=2&submenu=8 - acessado em 16.20.2007 (ênfase e grifo nosso). Enquanto os pobres morrem de fome na África, uma imagem recebe uma coroa que vale milhões.

2 - estava vestida de púrpura e escarlata (v.4)
As cores “púrpura e escarlata” são variações do vermelho. Estas cores são facilmente encontradas nos trajes dos sacerdotes da igreja identificada como a mulher de Apocalipse 17:
“CIDADE DO VATICANO, Vaticano - O Papa Bento XVI anunciou nesta quarta-feira a nomeação de 15 novos cardeais... Os novos “ministros” da Igreja receberão o barrete vermelho* e o anel de ouro de cardeal durante a celebração do primeiro Consistório ou reunião de cardeais do pontificado marcada para o dia 24 de março.”

Fonte: http://www.folhadecontagem.com.br/site/modules.php?name=News&file=article&sid=1035 - acessado em 22 de novembro de 2007 – quinta feira.
* Nota: o barrete é um pequeno chapéu quadrangular usado pelos cardeais católicos.
1- Estava assentada sobre uma besta (v. 3)
O fato de a mulher “assentar-se” sobre a besta, mostra que ela está em uma posição superior, de comando, em relação a besta. Quem a besta representa? Em Apocalipse 13, lemos:
“adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Foi-lhe dada uma boca que proferia arrogâncias e blasfêmias... Foi-lhe dado, também, que pelejasse contra os santos e os vencesse.” Apocalipse 13:4, 5, 7.
Pelo verso acima, vemos que a besta representa um poder perseguidor. A mulher de Apocalipse 17 é vista “assentada” sobre a besta. Isto quer dizer que ela comanda este poder. Quem é esta igreja que comandou o poder perseguidor dos santos?
“Numa época em que o poder religioso se confundia com o poder real, o Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado (que aplicava a "pena capital", como era comum na época) vários de seus inimigos propagadores de heresias.” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A3o - acessado em 27.09.2007 (ênfase nossa).
Como a referência acima descreve, a igreja condenava os santos por meio de seu líder, o papa, e quem aplicava a pena, quem matava, era o Estado - os governos dos países - que estavam a serviço da igreja. Assim, o símbolo da besta representa, em Apocalipse 17, a união do poder da igreja e do estado que caracterizou o papado no passado, para matar os santos e testemunhas de Jesus.
O texto de Apocalipse 13 que lemos relata também qual seria o período de tempo durante o qual o papado teria o poder de matar os santos: “Foi-lhe dada ... autoridade para agir quarenta e dois meses” Apocalipse 13:5. Este período corresponde a quanto tempo?
“Os quarenta e dois meses são o mesmo que “tempo, tempos, e metade de um tempo”, três anos e meio ou 1.260 dias de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal oprimiria o povo de Deus. Esse período... começou com o estabelecimento do papado em 538 a.D., e se encerrou em 1798. Nessa ocasião, quando o papado foi abolido e o papa levado cativo pelo exército francês, o poder papal sofreu a ferida mortal.” Fonte: A Grande Controvérsia entre Cristo e Satanás, Cap. 25.
“Os 1.260 anos da supremacia papal começaram com o estabelecimento do papado em 538 d.C, e se encerrariam, por conseguinte, em 1798. Nesse tempo, o exército francês invadiu Roma e fez o papa prisioneiro, o qual morreu no exílio. Embora um novo papa tenha sido eleito logo em seguida, a hierarquia papal nunca pôde, desde então, exercer o poder que antes possuíra.” Fonte: A Grande Controvérsia entre Cristo e Satanás, Cap. 15.
“Com efeito, de senhora absoluta da Europa com poder de vida e morte até sobre reis, a Igreja Católica viu seu poder mundano e riqueza declinarem de forma acentuada nos últimos cinco séculos.” Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult510u192.shtml. (grifo nosso).
Nota: Para saber como se chega ao entendimento de que os 42 meses correspondem a 1260 anos, sugerimos a leitura do Apêndice 2, ao final deste livro.
Encontramos, então, que a única a igreja professa cristã cuja história corresponde a todas as características da mulher dadas a João em visão, nos símbolos de Apocalipse 17:1-6 é a Igreja Católica Apostólica Romana. A respeito desta mulher, João diz:
“quando a vi, admirei-me com grande espanto.” Apocalipse 17:6.
Não é de surpreender que João tenha se espantado. Tendo ele pertencido à igreja de Cristo da época dos apóstolos, cujos membros, entre eles Pedro e Paulo, viviam em grande pobreza, suportando privações, ameaças e até mesmo dando sua vida para poderem propagar a mensagem do evangelho de Cristo, era de espantar o ver que, no futuro de seu tempo, uma professa igreja de Cristo fosse cheia de riquezas deste mundo, adornando-se com ouro, prata, pedras preciosas, e por ação de seus líderes unisse-se com os governos da terra para perseguir e matar aqueles que classificaria de hereges, cujo único pecado era o de seguir as convicções de sua consciência obtidas pelo estudo da Bíblia e pregar o que dela aprenderam. Era admirável para ele que, a partir da igreja pura, humilde, abnegada, sem riquezas deste mundo, semelhante a Cristo, que ele conheceu e à qual pertenceu, pudesse desenvolver-se, no futuro, uma professa igreja de Cristo que estivesse tão longe do padrão de santidade divino a ponto de ser representada como estando “embriagada” do sangue dos santos e das testemunhas de Jesus, sendo considerada culpada, pelo céu, do assassinato de milhares de santos mártires.



Capítulo 3
As sete cabeças são sete montes

“O anjo, porém, me disse: Por que te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher” Apocalipse 17:7
João se admirou ao ver a visão. Interrompendo os pensamentos do espantado profeta, o anjo lhe pergunta: “porque te admiraste?”. Fazemos uma pergunta tal quando desejamos mostrar que o que foi visto não é tudo. João se admirou logo após ter visto a igreja embriagada com sangue de muitos santos e testemunhas de Jesus, os quais matou. Assim também muitos servos de Deus sinceros se admiram ao saber que a Igreja que consideravam em tão alta estima, e seus líderes, está envolvida em tão horrendos pecados. As palavras do anjo: “porque te admiraste? Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta”, mostram que, apesar de a igreja representada na profecia ter usado os governos da terra, o poder do estado, para matar os santos no passado, isso não é tudo; podemos esperar uma ação semelhante de sua parte no futuro.
“Dir-te-ei o mistério da mulher e da besta que tem as sete cabeças e os dez chifres e que leva a mulher: a besta que viste, era e não é, há de subir do abismo e caminha para a destruição. E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.” Apocalipse 17:7,8.
Pelas palavras “Dir-te-ei”, percebemos que o anjo vai começar a explicar o sentido da visão ao profeta João. Encerrou-se o relato da visão; agora, dar-se-á a explicação dos símbolos nela vistos. De acordo com o texto acima, o anjo começa a revelar o “mistério” da mulher e da besta, dizendo: “a besta que viste, era e não é”. A besta, como vimos no capítulo anterior, é o poder perseguidor combinado da igreja e do estado, pelo papado, que perdurou de 538d.C. até 1798d.C. Durante todo este período de tempo, este poder “era” perseguidor, tal como diz o anjo: “a besta que viste, era”. Todavia, João é levado em visão para um tempo no qual “a besta... não é”. Desde 1798 até hoje, 2008, a igreja católica não tem perseguido, condenado e matado os santos por meio do estado, dos governos da terra, como o fez no passado. Assim, até o dia de hoje é possível dizer que a besta “não é”. Tem-se afirmado que a perseguição conduzida pela igreja católica na Idade Média não passa de uma mancha negra que faz parte do lixo histórico do passado. O papa João Paulo II, em suas peregrinações pela terra, pediu desculpas da parte dos católicos (não do papado) pelas atrocidades cometidas para com os santos mártires do passado aos povos dos países aos quais eles pertenciam. Todavia, Deus, que conhece todas as coisas, revela por meio do anjo algo que não é anunciado nem esperado pelo mundo moderno:

“a besta que viste... há de subir do abismo e caminha para a destruição” Apocalipse 17:8.
O anjo prenuncia a João que aquela união entre igreja e estado para perseguir e matar os santos, denominada besta, está para subir do abismo. Embora pareça estar hoje totalmente desfeita, ela voltará a ser como era antes. A igreja católica voltará a usar o poder do estado, dos governos da terra, para perseguir e matar os santos, exatamente como o fez no passado. E quando o fizer, “caminha para a destruição” ou seja, quando voltar a perseguir e matar os santos, estará por meio desta ação dando seus últimos e firmes passos em direção à sua própria destruição. Vamos colocar em forma de gráfico o que foi explicado pelo anjo até aqui, para memorizar:

besta  era... não é... há de subir do abismo...


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538d.C 1798d.C. 2008 até... ? ...e caminha para a destruição


“E aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida desde a fundação do mundo, se admirarão, vendo a besta que era e não é, mas aparecerá.” Apocalipse 17:8
O anjo afirma que “aqueles que habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida”, são os que irão se admirar vendo a besta que hoje “não é”, mas “ virá”. A Palavra de Deus diz: “E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo.” Apocalipse 20:15. Assim, não seria bom para nenhum de nós pertencermos à classe dos que “habitam sobre a terra, cujos nomes não foram escritos”. Que classe de pessoas são estas? O que fazer para não estar entre elas? Em contraste com os que “habitam na terra”, o Apocalipse apresenta uma classe de pessoas que “habitam no céu” (Apocalipse 13:6). Jesus, quando viveu nesta terra, disse que, embora vivesse aqui, habitava no céu:
“Se vos falei de coisas terrestres e não crestes, como crereis se vos falar das celestiais?
Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.” João 3:12, 13.
Jesus não estava no céu fisicamente, neste momento. Estava conversando com o fariseu Nicodemos, nesta terra. Todavia, pela fé, Ele já se via vitorioso, após a ressurreição, no céu. Seus pensamentos, propósitos e objetivos estavam no céu. Desceu a terra para fazer, não Sua vontade, mas a de Seu Pai, que estava no céu. Por isso, conhecia as coisas celestiais e delas podia falar. A expressão “está no céu” dita por Jesus, demonstrava isso. Por meio dela, Ele ensinava a Nicodemos que, se quisesse entrar no reino de Deus, devia crer nEle, em Jesus, e entregar toda sua vida a Ele, para que vivesse, não mais tendo seus pensamentos, propósitos do coração e objetivos de vida nas coisas da terra, mas no céu, como Jesus os tinha.
Os que “habitam no céu” são os que se entregaram sem reservas a Jesus e abandonaram todos seus interesses desta terra, ligando-se ao céu. Por outro lado, os que “habitam na terra” são os que, mantém seus interesses, objetivos de vida e propósitos nas coisas deste mundo e não no céu, independentemente de professarem crer em Cristo ou não. De acordo com o Apocalipse, os “que habitam sobre a terra”, são aqueles “cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida”, e que, portanto, se não se entregarem sem reservas a Jesus Cristo, sua única esperança de salvação, em tempo, sofrerão a pena final: “se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Apocalipse 20:14). Uma entrega parcial a Cristo, mantendo alguns dos interesses na terra, resultará na destruição final da vida da pessoa. Ou seremos totalmente de Cristo para a salvação de nossa alma, ou nos perderemos. Escolha hoje o que farás, amigo leitor. Sinceramente, desejamos que você escolha entregar-se sem reservas a Cristo, e receba a recompensa dos que assim o fizerem: “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
Voltando a Apocalipse 17, lemos serem os que “habitam sobre a terra”, que “se admirarão, vendo a besta que... aparecerá” (Apocalipse 17:8). Estas palavras do anjo mostram que esta classe de pessoas será surpreendida por esta “aparição”, ou retorno ao poder, da besta. Eles não esperam que a Igreja Católica volte a manipular os governos da terra para perseguir e matar os santos. Assim, não se preparam mediante oração fervorosa e estudo da Palavra para enfrentar as dificuldades que sobrevirão aos verdadeiros cristãos neste tempo. Todavia, como diz a Palavra de Deus, que não pode falhar: “a besta... há de subir do abismo”. Queiramos ou não, estejamos preparados ou não, isso ocorrerá. Sigamos acompanhando a explicação da visão dada pelo anjo:
“Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” Apocalipse 17:9.
O anjo pronuncia palavras que podem parecer a princípio misteriosas, mas à luz de outros textos da Palavra de Deus são cheias de significado: “Aqui há sentido, que tem sabedoria”. Essas palavras nos dão a entender que são aqueles que têm “sabedoria” aos olhos do céu os que serão capazes de compreender o sentido do que será explicado a seguir. Quais são estes? No livro de Deuteronômio, falando dos mandamentos de Deus, está escrito:
“Eis que vos tenho ensinado estatutos e juízos, como me mandou o SENHOR, meu Deus, para que assim façais no meio da terra que passais a possuir. Guardai-os, pois, e cumpri-os, porque isto será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos” Deuteronômio 4:5, 6.
Os guardadores dos mandamentos de Deus são os que têm “sabedoria”, de acordo com a Palavra de Deus. São eles que entenderão o “sentido” da visão que o anjo pronunciará nas frases seguintes. E se guardamos os mandamentos, podemos esperar que nós também possamos compreender o sentido da visão. Ele diz:
“As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” Apocalipse 17:9
O anjo havia se proposto a explicar o mistério da mulher e da besta que, segundo João viu, tem “sete cabeças”: “dir-te-ei o mistério da mulher e da besta... a qual tem sete cabeças” (Apocalipse 17:7, 3). A mulher, como já vimos no capítulo anterior, representa a Igreja Católica Apostólica Romana. Segundo o anjo, as “sete cabeças” da besta representam “sete montes”, sobre os quais ela está assentada, ou seja, sobre os quais está sua sede. A sede da Igreja Católica está em Roma:
“O Vaticano é o menor Estado independente do mundo... A cidade está encravada em Roma, capital da Itália. Governado pelo papa, o Vaticano é a sede da Igreja Católica Apostólica Romana.” Fonte: Jornal Folha On Line 02. 04.2005 (grifo nosso).
A Igreja Católica tem sua sede no Vaticano, na cidade de Roma. Segundo a profecia, a sede deve se assentar sobre sete montes. Teria Roma “sete montes”?
“Roma espalha-se pelas margens rio Tibre, compreendendo o seu centro histórico com as suas sete colinas: Palatino, Aventino, Campidoglio, Quirinale, Viminale, Esquilino, e Celio.” Fonte: Wikipedia (grifo nosso).

“Roma, a cidade das sete colinas...” Fonte: “L’Empire Romain” pág. 9.
As fontes históricas confirmam que Roma tem sete montes. A mulher identificada pelos símbolos da profecia está assentada sobre uma cidade que tem sete montes, tal como foi revelado ao profeta João.
Explicando ainda o sentido das cabeças da besta, o anjo diz: “São também sete reis” Apocalipse 17:10. Quais são eles? Sigamos para o próximo capítulo.


Capítulo 4
São também Sete Reis

“As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” Apocalipse 17:9, 10.
De acordo com o texto, as sete cabeças da besta, além de representarem sete montes, são também sete reis. Note que ele disse que as sete cabeças representam sete montes, e verificamos que, de fato, elas representam os sete montes literais da cidade de Roma, onde a Igreja Católica se assenta. Assim, ao vermos o anjo dizer que elas representam também sete reis, é natural entendermos que o anjo se refere a sete reis literais, sete homens literais que tenham o título de “rei”. Quem serão eles? No simbolismo da visão, eles correspondem às cabeças da besta. A besta, como já vimos, representa a união da Igreja Católica com o estado para perseguir e matar os santos. Quem fazia o papel de “cabeça” desta união no passado? Uma referência histórica nos ajudará a entender:
“Numa época em que o poder religioso se confundia com o poder real, o Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado (que aplicava a "pena capital", como era comum na época) vários de seus inimigos propagadores de heresias.” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Inquisi%C3%A7%C3%A3o - acessado em 27.09.2007 (ênfase nossa).
De acordo com a história, quem “julgava e condenava” os santos, chamados de hereges, era a igreja. Ela então os encaminhava para o estado, que cumpria a sentença que ela havia dado, aplicando a pena capital – a morte. O estado estava subordinado à igreja. Assim, nesta união chamada de besta, a instituição que fazia o papel de comando era a igreja. É nela que devemos encontrar os homens que correspondem às cabeças da besta, uma vez que a cabeça é o que comanda o corpo. Na referência acima, vimos que foi o “papa”, por meio da edição de duas bulas, que ordenou o reinício do tribunal da Inquisição. É sabido que a Igreja Católica possui desde aquela época até hoje apenas uma cabeça visível: “o papa”. Era o papa quem cumpria o papel de cabeça da união “igreja – estado” chamada de “besta” na profecia. As sete cabeças da besta representam, portanto, sete papas.
O anjo disse que as sete cabeças são “sete reis”. Os sete papas representados no simbolismo da profecia devem, portanto, ter também, cada um deles, o título de “rei”. Todos os papas, como tais, têm vários títulos, como Vicarivs Filli Dei, o blasfemo título que significa “Vigário”, ou “Substituto do Filho de Deus”, entre outros. Todavia, a história relata que nem todos os papas tiveram o título de rei. Para que uma pessoa tenha o título de rei, é necessário que seja chefe de estado de um país com regime de governo monárquico. A Igreja Católica Apostólica Romana, durante muitos séculos, existiu como igreja, mas não como país. De acordo com a história, ela tornou-se um país, um Estado independente, a poucas décadas atrás:

“O Vaticano é o menor país do mundo, com 0,44 quilômetros quadrados, e se tornou um Estado em fevereiro de 1929, quando ... assinaram o Tratado de Latrão. Nesse acordo, a Itália reconheceu a soberania do papa sobre o novo Estado.” Fonte: Folha On Line, 09.04.2007 (ênfase e grifo nosso).

A informação é confirmada por fonte do próprio Vaticano:
“Sou estudante do Brasil e estou participando de um trabalho de conteúdo histórico onde necessito saber o ano em que o Papa recebeu o título de “Soberano do Estado do Vaticano” (Teria alguma relação com o tratado de Latrão?). Penso que esta informação é de fácil consulta para a Sra. Por favor, me retorne pois estou necessitando desta informação para concluir o trabalho.

Despeço-me agradecido,

Alexandre J. Freitas”

Resposta enviada pelo próprio Vaticano na pessoa responsável da - Sra. Enza Derme:

‘O Estado italiano reconheceu ao Papa o título de Soberano do Estado do Vaticano no ano 1929 com o tratado de Latrão.

Atenciosamente Enza Derme’ (grifo nosso).” Fonte: Os Sete Reis, pág. 25

De acordo com as referências acima, o país do Vaticano foi estabelecido em 1929, quando foi assinado o tratado de Latrão. A partir de então, os papas passaram a ter o título de “Soberano do Estado do Vaticano”. O Vaticano foi estabelecido tendo um regime de governo monárquico, no qual o soberano, o papa, é o rei:
“E a Igreja Católica Apostólica Romana não é nem nunca foi uma democracia. Ela é melhor descrita como uma monarquia absolutista não-dinástica. O papa é provavelmente o soberano que mais poderes reúne no planeta, pois não tem suas ações limitadas por nenhum tipo de Parlamento, nem "pro forma". Fonte:

http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult510u192.shtml (grifo nosso).

Assim, desde que foi estabelecido o país do Vaticano, a partir de 1929, os papas passaram a ter também o título de “rei”.
O anjo revelou a João que as sete cabeças da besta correspondiam a sete reis, ou seja, sete papas que têm também o título de reis. Estes correspondem, portanto, aos papas que ocuparam o trono do Vaticano desde quando ele foi estabelecido, em 1929. Falando sobre estes reis a João, o anjo diz:
“E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” Apocalipse 17: 10.
No tempo para o qual João é levado em visão, “cinco já caíram” - 5 papas com o título de rei já terminaram seu reinado. Os cinco primeiros papas que ocuparam o trono do Vaticano tendo, portanto, o título de “rei”, desde 1929, são:
“cinco já caíram” (v.10)
Papa Duração do reinado

1- Pio XI de 11.fev.29 a 10.fev.39

2- Pio XII de 02.mar.39 a 09.out.58

3- João XXIII de 28.out.19 a 03.jun.63

4- Paulo VI de 21.jun.63 a 06.ago.78

5- João Paulo I de 23.ago.78 a 28.set.78



Segundo o anjo, no tempo da revelação da visão ao servo João, “um existe”. No Vaticano, o cargo de papa é vitalício, ou seja, um papa somente deixa de ocupar o trono do Vaticano quando morre. O anjo diz que cinco já “caíram”, morreram. Assim, o papa do qual é dito que “existe” não pode ser nenhum deles. Deve ser então o que os segue – o sexto papa com o título de rei. A história mostra que o papa que se seguiu a João Paulo I foi João Paulo II. Ele é o sexto rei da profecia.
João foi levado pelo anjo ao tempo em que o sexto papa rei, João Paulo II, “existe”. Da mesma forma, este anjo revelaria esta profecia aos servos de Deus no tempo no quando João Paulo II “existe”, ou seja, está no poder. A história prova que isso de fato ocorreu. O lançamento do livro “The Sixth King: 666 and the New World Order”, pelo médico Robert N. Smith, Jr., M.D. nos Estados Unidos, na década de 90, apresentando as cabeças da besta de Apocalipse 17 como sendo papas, e outras publicações similares, como o livro “Os Sete Reis”, de Alceu Oliveira Filho, tratando do mesmo tema, lançado no Brasil a meados do ano 2000, quando João Paulo II ainda estava no trono do Vaticano, são provas documentais de que o entendimento desta profecia começou a ser dado aos servos de Deus no tempo do sexto rei. Seguindo com a explicação, o anjo diz:

“outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo” Apocalipse 17:10.
No tempo em que a profecia foi entendida, João Paulo II estava no trono do Vaticano. Ele é o sexto dos sete reis que correspondem às sete cabeças da besta. O “outro”, que ainda “não é vindo”, deve-se referir a outro que vem depois de João Paulo II. Como ele é o sexto rei, o “outro” que vem após ele é o sétimo rei. Sabemos que, após a morte de João Paulo II, o cardeal Joseph Ratzinger foi eleito papa, adotando o nome de Bento XVI, em abril de 2005. Ele passou a ser, portanto, o sétimo rei, representando a sétima das sete cabeças da besta. O anjo dá uma informação específica relativa ao período de duração do reinado do sétimo rei: “quando vier, convém que dure um pouco de tempo”. As notícias dos diários publicadas logo após a eleição do papa Bento XVI coincidem com o relato do anjo. Publicamos abaixo uma delas :
“O papa Bento XVI previu para si mesmo um "curto reinado"” 20.04.2005 Fonte: ttp://www.correioweb.com.br/hotsites/papa/materias.htm?ultima=46 (grifo nosso).

Coincidência, ou confirmação de que a palavra da profecia está se cumprindo? Julgue você, leitor, se podemos considerar coincidência que todos os símbolos da profecia referentes à mulher e a besta, segundo vimos até aqui, encontraram cumprimento na história e que o próprio papa Bento XVI, o sétimo, preveja para si um curto reinado, quando a profecia afirma que justamente ele, o sétimo, duraria pouco tempo. O fato de que o que foi profetizado até nossos dias foi cumprido, dá ao crente a certeza de que aquilo que ainda não o foi o será com certeza.
Quanto representaria este “pouco tempo” de duração do reinado do papa Bento XVI? Poderíamos pensar que por meio desta expressão, Deus desejou apenas alertar o Seu povo para o fato de que este papa ficaria pouco tempo no poder a fim de que se preparassem, mas não tendo a intenção de fazer com que ele compreenda a duração exata do seu reinado, e portanto quando este devesse terminar. Todavia, antes de assentar em nossa mente esta idéia, lemos dois textos que nos despertam:

“Seja bendito o nome de Deus... é Ele quem muda o tempo e as estações, remove reis e estabelece reis” Daniel 2:20, 21

“Certamente, o SENHOR Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o Seu segredo aos Seus servos” Amós 3:7
Segundo os textos lidos acima, Deus é quem remove os reis da terra, e Ele não faz nada sem antes revelar Seu segredo aos Seus servos. Ele remove os reis, mas antes de faze-lo, revela o Seu segredo aos Seus servos. Portanto, seria contra a vontade divina o buscarmos saber quando Ele removerá o rei do Vaticano, Bento XVI, do poder? Certamente, Ele não fará isso sem antes revelar aos Seus servos. Se nós servimos a Deus, por que não estaria Ele disposto a nos revelar isso? Pela Palavra, vemos que Ele está disposto a faze-lo. Sabendo isso, somos encorajados a prosseguir no estudo da profecia, a fim de conhecer quando Bento XVI será removido do trono do papado.
Buscando a resposta na Palavra de Deus sobre quanto é o “pouco tempo”, do reinado de Bento VI, encontramos uma pista em Apocalipse 12:
“Ai da terra e do mar, pois o diabo desceu até vós, cheio de grande cólera, sabendo que pouco tempo lhe resta.” Apocalipse 12:12
Segundo o texto, o diabo desceu a terra sabendo que “pouco tempo” lhe resta. A seqüência do texto nos mostra quanto este “pouco tempo” representa:
“Quando, pois, o dragão se viu atirado para a terra, perseguiu a mulher que dera à luz o filho varão; e foram dadas à mulher as duas asas da grande águia, para que voasse até ao deserto, ao seu lugar, aí onde é sustentada durante um tempo, tempos e metade de um tempo, fora da vista da serpente.” Apocalipse 12:12-14
Segundo o texto acima, a perseguição do dragão, que tinha pouco tempo, para com a mulher, durou “Um tempo, tempos (que equivale a dois tempos segundo o original) e metade de um tempo”:
1 tempo + 2 tempos + ½ tempo = 3 tempos e meio.
Entendo que o termo “pouco tempo” deve ser, portanto, igual a “três tempos e meio”. No livro de Daniel, encontramos o significado da Palavra “tempos”:
“...e, ao cabo de tempos, isto é, de anos...” Daniel 11:13
Cada “tempo” equivale a um ano. Assim, três tempos e meio são três anos e meio. Entendo portanto que a expressão “pouco tempo”, de Apocalipse 12, deve estar se referindo a três anos e meio. Obviamente, este estudo apresenta uma hipótese, mas é muito chamativo que em Apocalipse 12 o “pouco tempo” que o dragão teve, no qual perseguiu a mulher, aparece como sendo três anos e meio. Se for assim, o “pouco tempo” que durará o sétimo rei, Bento XVI, no poder, será de três anos e meio. Basta então contarmos três anos e meio a partir de quando ele assumiu o trono do Vaticano, e saberemos quando terminará o seu reinado. Bento XVI começou a reinar em Abril de 2005:

Abril de 2005 + três anos e meio = outubro de 2008.
Estamos agora em abril de 2008. Se isso for assim, repito, Se isso for assim, o reinado de Bento XVI finalizará em outubro deste ano. Reforço o “se”, não porque Deus não esteja disposto a revelar isso – como vimos pela Escritura, Ele está – mas sim porque o homem pode compreender mal a revelação de Deus. Seja pela falta de espiritualidade ou de entrega do eu, pode se dar um caso de haver algum detalhe mal compreendido no que exponho aqui.
Está escrito: “O segredo do Senhor é para os que O temem” Salmos 25:14. Se temo suficientemente ao Senhor hoje para que o tempo no qual o reinado de Bento XVI me seja revelado, não sei. A passagem do tempo em outubro deste ano revelará. E o que nos reserva o futuro após a sua saída? Veremos no próximo capítulo.


Capítulo 5
O Oitavo

“E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” Apocalipse 17:11
“A besta que era e já não é, é... também o oitavo”. O oitavo papa da profecia, o próximo para nós, será a besta. Já vimos que o termo “besta” em Apocalipse 17 representa o poder resultante da união entre igreja católica e o estado – os governos dos países - para perseguir e matar os santos. No verso 8, o anjo confirmou que esta união já ocorrida no passado voltará a existir, quando disse que a besta “aparecerá” no futuro próximo:
“a besta que era e não é, mas aparecerá.” Apocalipse 17:8.
Agora, no verso 11, o anjo revela quando ela “aparecerá”, ou seja, quando é que a igreja católica se unirá novamente com os estados, governos da terra, para perseguir e matar os santos. “A besta... é... o oitavo” (Apocalipse 17:11). O papa atual, Bento XVI, é o sétimo; o próximo papa será o oitavo e será o soberano da nova união entre igreja e estado que se formará para perseguir e matar os santos. Segundo a profecia, o “sétimo” deve durar pouco. Bento XVI já está hoje a mais de três anos no poder, e, segundo a profecia e a própria expectativa da cúpula do Vaticano, durará pouco. E o oitavo, o próximo, encabeçará a união chamada de “besta” para matar os santos. Há portanto, pouco tempo para que isso ocorra! Estamos preparados para enfrentar a perseguição que logo se desencadeará contra os santos?
O anjo também disse que a besta, o oitavo papa, “é dos sete”. O entendimento natural deste termo é que a besta será um dos sete anteriores. Haveria, neste entendimento, alguma distorção em relação ao original? O termo que lemos “é dos sete”, é a tradução do original:
•j tØm –pt‚
ek tun epta
O sentido do original grego deste texto – é dos sete – é que ele se origina dos sete anteriores, e significa que ele é um dos sete anteriores. Nas outras passagens bíblicas, este termo sempre aparece com esse significado:
“No dia seguinte, partimos e fomos para Cesaréia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete (ek tun epta)” Atos 21:8.
Felipe era um dos sete mencionados no texto.
“Veio um dos sete anjos (ek tun epta) que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas” Apocalipse 17:1
O anjo era um dos sete que tinham as sete taças. Da mesma forma, a expressão “a besta é dos sete”, de Apocalipse 17:11, que é a tradução do mesmo termo original, demonstra ser a besta um dos sete papas anteriores.
Qual dos papas anteriores será o próximo papa, perseguidor – a besta? Apresentamos abaixo uma lista dos sete reis da profecia, mostrando o período de duração do reinado de cada um deles:
Reis Nome Quando reinou Duração do Reinado

1º Rei Pio XI 11.fev.29 – 10.fev.1939 10 anos

2º Rei Pio XII 02.mar.39 – 09.out.1958 19 anos

3º Rei João XXIII 28.out.58 – 03.jun.1963 5 anos

4º Rei Paulo VI 21.jun.63 – 06.ago.1978 15 anos

5º Rei João Paulo I 26.ago.78 – 28.set.1978 33 dias

6º Rei João Paulo II 16.out.78 – 02.abr.2005 27 anos

(UM EXISTE)

7º Rei Bento XVI 19.abr.2005 - ? “pouco tempo” (v.10)
O cargo de papa é vitalício. O reinado finaliza quando o papa morre. Pela tabela acima, vemos que o sexto rei, João Paulo II, morreu em 2005. O sétimo rei, Bento XVI, está hoje (abril de 2008) no poder. Como o cargo de papa é vitalício (o papa permanece no trono enquanto viver), enquanto Bento XVI estiver vivo, será o sétimo papa. Ainda que ele morresse, ressuscitasse e voltasse ao trono do Vaticano, seria o sétimo. O oitavo deve ser outro que não o sétimo. Como, segundo a profecia, o oitavo é um dos sete anteriores, se ele não é o sétimo, deve ser um dos seis anteriores. Em outras palavras, o oitavo, sendo um dos sete, tem que ser um dos sete anteriores, mas não poderá ser o sétimo.
Sabemos que os seis primeiros papas reis já estão mortos. Assim, para que a profecia se cumpra tal como a entendemos até aqui, seria necessário que um dos seis papas anteriores “ressuscitasse”, para assumir o trono do papado como o oitavo. Estaria a profecia revelando que um papa aparecerá como “ressuscitado” dos mortos? A fim de confirmar se esta é a verdade, analisemos detidamente uma parte do verso 8 de Apocalipse 17 que chama a atenção:
“A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo” Apocalipse 17:8.
A besta, que é oitavo, há de subir do abismo. Qual é o significado bíblico da palavra abismo? Encontramos a resposta em Romanos 10:7:
“Quem descerá ao abismo?, isto é, para levantar Cristo dentre os mortos.” Romanos 10:7.
O abismo, segundo a passagem acima, representa simbolicamente os mortos. O fato de o oitavo papa “subir do abismo”, representa que ele subirá dos mortos, ou “ressuscitará”. Como virá como besta perseguidora, sabemos que sua ressurreição não será uma obra de Deus, mas sim um engano operado pelo inimigo dos santos – Satanás, que deseja destruí-los e matá-los usando a aparição de João Paulo II para cumprir seu propósito. Trataremos de explicar em mais detalhes como, segundo a Bíblia, ocorrerá esta aparição. Cabe-nos por hora apenas saber que a aparição de João Paulo II como ressuscitado dos mortos se dará pelo poder de Satanás.
Qual dos seis papas anteriores aparecerá como ressuscitado? Em Apocalipse 13, encontramos uma descrição da mesma besta de Apocalipse 17, a qual tinha “sete cabeças e dez chifres” (Apoc. 17:3):
“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças” Apocalipse 13:1
Note que a besta relatada nesta visão tinha “dez chifres e sete cabeças”. Ambas as visões, de Apocalipse 13 e 17 foram de uma besta com sete cabeças e dez chifres. Referem-se à mesma besta. Que fato particular vê João na descrição de Apocalipse 13?
“vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” Apocalipse 13:3
Como já vimos, as cabeças da besta representam papas “reis”. João viu uma das cabeças da besta como “golpeada de morte”, cuja ferida mortal foi curada. Dos sete papas que foram reis até hoje, apenas um sofreu um “golpe de morte” e sobreviveu:
20 de maio de 1981

Sangue na

praça da fé

Abalado pelos tiros que feriram

o papa, o mundo reza e procura respostas para a pergunta feita por João Paulo II: "Por que eu?"



Marco Antônio de Rezende, de Roma
O local em que João Paulo II foi ferido, na praça de São Pedro, já havia-se transformado, no final da semana, no mais novo ponto de romaria e oração de Roma” Fonte: http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1269&textCode=115323 - acessado em 13.12.2007 (ênfase e grifos nossos).
Em 1981, João Paulo II sofreu um atentado de morte, e, tendo sobrevivido, maravilhou o mundo, exatamente como o diz a profecia. Seria ele o próximo papa, que apareceria com ressuscitado? Verdade é que, dos seis papas anteriores a Bento XVI, ele foi o mais querido por católicos e pelos membros das diferentes denominações religiosas do mundo inteiro. Foi o que mais viajou, o mais reconhecido mundialmente por seus aparentes esforços em favor da paz. Ele foi, sem dúvida, o mais proeminente de todos os papas que já ocuparam o trono de Roma desde que o estado do Vaticano foi estabelecido em 1929. Se você estivesse em lugar de Satanás, qual dos papas você preferiria fazer aparecer ao mundo a fim de engana-lo? A resposta parece relativamente óbvia. Não é difícil entender que, de todos os seis primeiros papas “reis” da profecia, o que mais conviria a Satanás personificar para cumprir seus propósitos de engano é este - João Paulo II. Todavia, embora as evidências possam apontar para este papa, é possível que assumamos uma posição mais conservadora ou mesmo cética, perguntando-nos: “não haveria alguma evidência mais contundente de ser este papa o homem da profecia”? É maravilhoso conhecermos a Deus e vermos que Ele, conhecedor dos corações como é, distribui entre as páginas Sagradas provas até mesmo para as mentes mais inquiridoras e céticas. Leiamos o final do capítulo 13 de Apocalipse:
“para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tem a marca, o nome da besta ou o número do seu nome. Aqui está a sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de um homem. Ora, esse número é seiscentos e sessenta e seis.” Apocalipse 13:17, 18.
O texto acima nos fala do “número do seu nome”, o número do nome da besta, indicando que este pode ser calculado. Diz ainda que o “número da besta...é numero de homem”. Em Apocalipse 17, vemos que a besta será o próximo papa, o oitavo, posto que hoje estamos no tempo do sétimo (ano 2008). Segundo o texto acima, a besta será um homem (o papa) cujo nome, quando calculado, dá como resultado: “seiscentos e sessenta e seis” – 666. Cada papa, quando é eleito, escolhe para si um nome na língua oficial do Vaticano, pelo qual será chamado, conhecido como nome “oficial”. Benedictvs XVI (Bento XVI) foi o nome oficial escolhido pelo cardeal Joseph Ratzinger, após ter sido eleito. As fontes atuais mostram que o idioma oficial do estado do Vaticano, onde fica o trono do papa, é o latim, e neste idioma as letras valem números:
“o ... latim ... sendo o idioma oficial do Estado do Vaticano” Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Latim.
“Sabemos que o latim também usa em parte este sistema, ... Cada letra é também um número a que os eruditos chamam o ‘valor numérico da letra’;” Fonte: www.luzparavida.net/curiosidades_numero7.html (grifo nosso).
Assim, o nome oficial de cada papa pode ser calculado, como sugere a profecia, bastando para isso somar o valor numérico das suas letras em latim. O único dos sete papas reis de Apocalipse 17 cujo cálculo, ou soma, do valor numérico das letras dá 666 é:

I = 1 P = 0 P = 0 S = 0

O = 0 A = 0 A = 0 E = 0

A = 0 V = 5 P = 0 C = 100

N = 0 L = 50 A = 0 V = 5

E = 0 V = 5 N = 0

S = 0 S = 0 D = 500

O = 0

I O A N E S PA V L V S PAPA S E C V N D O

1 - - - - - - - 5 50 5 - - - - - - - 100 5 - 500 -

500 + 100 + 50 + 5 + 5 + 5 + 1 = 666

IOANES PAVLVS PAPA SECVNDO
Tradução: JOÃO PAULO papa II
Obs.: A soma do nome dos outros papas com o título de rei é apresentada no Apêndice 3, ao fim deste livro.
“Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é número de um homem.” Apocalipse 13:18
Pode-se efetuar a soma das letras dos nomes oficiais de todos os demais papas “reis”, incluindo Bento XVI, e nenhuma delas dá como resultado 666. Apenas o nome de João Paulo II cumpre as especificações da profecia. Os noticiários modernos também apresentam informações que estão em harmonia com a revelação da profecia:
“Quinta feira, 13 d eoutubro de 2003:

Hoje, Karol Wojtyla divide a sua decadência física com os olhos do mundo que o acompanham atônicos. Mas ele sabe que já entrou para a história. Para acalmar os que temem pela sua saúde, João Paulo II confidenciou a amigos íntimos poucos dias atrás: ‘não morrerei completamente’.”. Fonte: http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20031016-34285,00.html - acessado em 14.12.2007 (ênfase e grifo nosso).
João Paulo foi o único dos papas reis do qual temos notícia que fez tal declaração. Por que diria: “não morrerei completamente”?
“Dicas da rede - Vaticano e João Paulo II.

Publicado em 19 de Julho de 2007 às 11:35

O Vaticano coloca na rede um site oficial, com cinco câmeras, uma das quais exibe, em tempo real, o túmulo do Papa João Paulo II, localizado na cripta da Basílica de São Pedro.” Fonte: http://mesquita.blog.br/dicas-da-rede-vaticano-e-joao-paulo-ii - acessado em 14.12.2007 (grifo nosso).
Segue abaixo foto de imagem da câmera focada em direção ao túmulo:
Webcam

Webcam Tomba di Giovanni Paolo II

Fonte: http://www.vaticanstate.va/IT/Monumenti/webcam/index?cam=webcam2&testo=Tomba%20di%20Giovanni%20Paolo%20II
Por que o túmulo de João Paulo II passou a ser filmado em tempo real, sendo tal filmagem transmitida pela Web para todo o mundo, 24 horas por dia? Por que o túmulo de nenhum dos outros papas é monitorado, apenas este? Para os céticos isso pode não ter importância significativa, mas os que estão atentos vêem que tal filmagem permitirá que, quando o papa ressuscitar, o mundo todo veja o fato em tempo real. Isso daria cumprimento literal às palavras da profecia:

“Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” Apocalipse 13:3
Segundo a profecia, toda a terra se maravilhará ao ver João Paulo II ressuscitado, e o seguirá.
Outro fato chamativo é a suposta “aparição” de João Paulo II no meio do fogo, no ano de 2007:
“Terça, 16 de outubro de 2007, 16h18 Atualizada às 18h02
Jornal publica suposta silhueta do Papa no fogo

O jornal britânico Daily Mail publicou nesta terça-feira a foto de uma fogueira na Polônia na qual se vê uma silhueta que fiéis afirmam ser a do papa João Paulo II, morto em 2005.

Ontem, a foto tirada em um povoado polonês próximo à cidade natal de João Paulo II no dia 2 de abril, foi publicada na imprensa italiana. Na ocasião era realizada uma vigília em memória dos dois anos da morte do Papa. A imagem foi tomada exatamente às 21h37, hora da morte do Pontífice.

O padre Jarek Cielecki foi o primeiro a divulgar a foto, no domingo, no canal de televisão Vatican Service News (VSN). Ele disse que as chamas formavam uma silhueta que parecia a do Papa.

O jovem polonês Grzegorz Lukasik, que tirou a foto durante a vigília na colina de Matiska, afirmou que, quando viu a imagem na tela de sua câmera digital, percebeu que "as chamas formavam a figura de João Paulo II com a mão erguida, como se estivesse abençoando". Lukasik ressaltou que a foto não é uma montagem e expressou seu desejo de que o papa Bento XVI veja a imagem.

A foto, segundo o VSN, chegou às mãos do secretário de João Paulo II, o agora cardeal Stanislaw Dziwisz, que afirmou que "o Papa fez muitas peregrinações durante a vida e também as está realizando durante a morte".



Daily Mail/Reprodução Fiéis afirmam que a silhueta

que aparece no fogo é de João Paulo II”

Independentemente de ser a foto acima uma montagem ou não, o fato de ela ser amplamente divulgada na mídia demonstra que há um interesse de que a figura deste papa não seja esquecida. A exemplo do anterior exposto, perguntamos: por que nenhum outro papa rei senão esse, “apareceu” no fogo? Porque o ex secretário de João Paulo II afirma, com base na foto, de que ele faz peregrinações hoje durante sua morte? Segundo a Bíblia, tal declaração é falsa, pois está escrito que “os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma... Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” (Eclesiastes 9:5, 6). Portanto, a figura que apareceu no meio do fogo não é o papa João Paulo II. Só nos restam, portanto, duas possibilidades para entendermos tal evento:



1 – A foto é uma montagem;

2 – A aparição de João Paulo II no meio do fogo foi realizada por um outro poder, que não é o de Deus...



Sobre esta segunda possibilidade, a Bíblia tem importantes revelações para nós:



“E não vos maravilheis; pois o mesmo Satanás se transforma em anjo de luz.” II Coríntios 11:14.



O inimigo da nossa alma não é um monstro com rabo e tridente na mão, como muitos podem pensar. Tem mais poder do que os homens e pode operar manifestações de caráter sobrenatural com o intuito de enganar. Segundo o entendimento dos satanistas (adoradores de Satanás), que relataremos em seguida, ele está mesmo preparando uma “ressurreição” de João Paulo II pelo seu poder e buscando preparar o mundo para que a aceite como manifestação de poder divino. Acompanhe o relato abaixo:



“É interessante notar que João Paulo II foi velado em um caixão de formato Trapezoidal... O mesmo visto em muitos filmes de vampiros.



‘O trapezóide tem sido visto desde muito pelos ocultistas como o mais satânico dos formatos, especialmente adaptado para aumentar a manifestação demoníaca.’ Ex-Satanista, Bill Schnoebelen, “White Sepulchers: The Hidden Language of the Mormon Temple”, p. 46



Ele segue dizendo que esta espécie de caixão é construída para formatar e preservar energia má, das trevas. A idéia era atrair energia vampírica das trevas suficiente para formatar suficiente quantidade de energia, e armazenar aquela energia maligna de tal forma que, no momento certo, o homem morto possa sair do caixão, como uma ressurreição demoníaca. Está a Igreja Católica buscando usar os poderes Satânicos para ressuscitar João Paulo II dos mortos?



Bem, Anton Lavey, quem reuniu o grupo conhecido como Ordem do Trapezóide, o qual posteriormente converteu-se no corpo de governo da Igreja de Satanás criou... insígnia como seu sinal...

A insígnia se consiste de:

1. Pentagrama Satânico abertamente assentado.

2. Colocado dentro de um trapezóide

3. Contendo os três números 6 do livro de Apocalipse.



Por trás do trapezóide, a insígnia atual OTR. Decifremos os símbolos usados na insígnia:



‘Dentro da insígnia do trapezóide está um pentagrama e o número 666... É dito que o pentagrama representa o homem, uma vez que os dois pontos mais baixos são semelhantes a pernas; o canto superior representa a cabeça e os dois remanescentes os braços. Um pentagrama sempre representa o mal.



O Pentagrama Invertido é usado em feitiçaria e rituais ocultos para chamar espíritos maus. A Bíblia explica que o 666 é o número da besta.” Fonte: www.worldslastchance.com.



Toda informação do relato acima poderia ser meramente considerada como de caráter especulativo, não fosse o fato de que ela coincide exatamente com a revelação da profecia. Vemos que mesmo os satanistas esperam que um demônio opere uma “ressurreição demoníaca”, personificando o papa João Paulo II e assim enganando o mundo, fazendo parecer com que ele tenha ressuscitado. Este será um grande e terrível engano.



Satanás e seus anjos têm personificado mortos desde muitos séculos no passado, fazendo parecer que alguém tenha “subido” dos mortos. Acompanhemos o relato bíblico abaixo:



“Já Samuel era morto, e todo o Israel o tinha chorado e o tinha sepultado em Ramá... Vendo Saul o acampamento dos filisteus, foi tomado de medo, e muito se estremeceu o seu coração. Consultou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas. Então, disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte... Saul se disfarçou e vestiu outras vestes, e foi ele e com ele dois homens, e de noite vieram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira e me faças subir a quem eu te disser.... Então, lhe disse a mulher: Quem te farei subir? Respondeu ele: Faze-me subir Samuel...

Então, a mulher respondeu a Saul: Vejo um deus que sobe da terra. Perguntou ele: Como é a sua figura? Respondeu ela: Vem subindo um ancião e está envolto numa capa. Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou.” I Samuel 28:13, 14



A feiticeira disse a Saul que via um “deus” subindo. Este era o “deus” a quem ela servia, Satanás. Como ele apareceu? Na forma de Samuel – um demônio o personificou. Parece difícil a você, amigo leitor, entender que Satanás e seus anjos têm poder para aparecer na forma de uma pessoa que já morreu? Pois Deus diz que não devemos nos surpreender:



“E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.” II Coríntios 11:14.



Note qual é a expressão usada no livro de Samuel para referir-se à aparição: “peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira e me faças subir a quem eu te disser... faze-me subir a Samuel”. A palavra “subir” refere-se à personificação de Samuel por Satanás. Ela também aparece no livro de Apocalipse, referindo-se à besta:



“A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo e irá à perdição” Apocalipse 17:8



Como o texto diz que a besta há de “subir” do abismo, entendemos que ela será uma personificação de João Paulo II por um demônio, uma manifestação de poder satânico, e por essa razão “irá à perdição” como diz a profecia (Apoc. 17:8).



Ainda relativamente à “ressurreição” de João Paulo II pelo poder de Satanás, gostaria de aclarar que embora ela venha como resultado de uma personificação, não nos deve surpreender o fato de este ser que aparecerá possuir um corpo humano de DNA igual ao do falecido Karol (nome original de João Paulo II em sua língua materna - polonês). É sabido que os laboratórios de clonagem mais avançados do mundo - estando entre eles o primeiro que anunciou ter gerado um clone humano bem sucedido - estão localizados ao lado do Vaticano. Cremos que não devemos passar tal fato por alto. Isso porque a Bíblia relata que os homens ímpios farão uma “imagem” da besta, e que será permitido ao dragão, Satanás, dar fôlego de vida à imagem da besta. Tal obra de Satanás é assim descrita:



“dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida de espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito (fôlego de vida) à imagem da besta” Apocalipse 13:14, 15.



Considerando o texto acima, seria possível que o demônio que irá personificar João Paulo II usasse o corpo de um clone preparado pelos homens aliados de Satanás. Uma vez que o DNA do clone é exatamente o mesmo do da pessoa original, não nos surpreenderia mesmo se um teste de DNA do sangue do papa “João Paulo II” que viesse a aparecer como “ressuscitado” mostrasse ser esse igual ao do falecido, e fosse apresentado como de prova de que João Paulo II tenha realmente ressuscitado, “mostrando” que o papa “tem poder sobre a morte e o inferno”, como a Igreja Católica sempre afirmou que possui.



Seja como for que este papa “ressuscitado” se apresente, vemos aqui que é o objetivo de Satanás levar a humanidade para a perdição final, usando para isso a personificação de João Paulo II como instrumento. E Deus predisse esses eventos quase dois mil anos atrás, quando deu a revelação do Apocalipse para João “antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis” (João 14:29).









Capítulo 6





Um tempo de tardança







Quando, nas décadas de 80 e 90, pessoas espalhadas pela terra compreenderam que as cabeças da besta de Apocalipse 17 representam os sete últimos papas, João Paulo II ainda estava no poder, como sexto rei. A profecia diz:



“um existe” (Apocalipse 17:10 ) – João Paulo II.



Quanto ao sétimo, diz:



“... o outro ainda não chegou” Apocalipse 17:10.



Na explicação dada pelo anjo, não era informado qual seria o tempo de transição entre o sexto e o sétimo papa. Fosse ele de 20 dias ou 3 anos, não alteraria em nada a precisão da interpretação profética. O mesmo se dá relativo à transição do sétimo para o oitavo. O anjo não revelou, ao menos não em Apocalipse 17, quanto tempo de transição haverá entre o sétimo e o oitavo. Dure 1 mês, 3 anos, ou mesmo que dure mais, não agride em nada a interpretação profética aqui apresentada.



A aparição do oitavo é o foco da revelação do mistério de Apocalipse 17. O anjo havia se proposto a dizer o “mistério da besta”. Assim, enquanto o anjo avançava na explicação, seria natural que a grande expectativa de João fosse o entender qual era o “mistério”, da besta. O anjo o revela nas palavras: “E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo” Apocalipse 17:11. Assim, os que entendem a profecia nos nossos dias aguardam o surgimento do “oitavo”, que será a besta e dirigirá as hostes ímpias no último esforço contra Cristo e Seu povo. O fim do reinado de Bento XVI será, portanto, um tempo de grande expectativa para os que crêem nesta profecia. Estando os crentes em tal situação, é natural entendermos que uma demora significativa no aparecimento do oitavo constituir-se-á numa prova de fé. Surgirá de fato o oitavo? Estará a interpretação correta? Será a pergunta incutida na mente de muitos.



Quando analisamos a história passada, verificamos que a aparente demora no cumprimento de determinado evento profetizado constitui-se em uma prova de fé. Na parábola das virgens, Jesus ensinou este princípio, dizendo: “E, tardando o noivo, foram todas tomadas de sono e adormeceram” Mateus 25:5. E no Antigo Testamento, referindo-se ao cumprimento de uma profecia, Habacuque foi inspirado a escrever:



“Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá” Habacuque 2:3.



Deus possui um tempo determinado para o cumprimento dos eventos. Nem um fio de cabelo cai da cabeça de um homem sem que Ele o permita. Tudo está sob o Seu amorável cuidado. Ao finalizar-se o reinado de Bento XVI, pode-se dar o caso de que o oitavo não surja logo em seguida; pode acontecer que facções contrárias dentro do Vaticano passem a lutar pelo poder; pode ser que o poder católico romano pareça estar dividido. Um estudo de outras profecias relacionadas com o tempo do fim nos abre esta hipótese, a qual consideramos conveniente não descartar, posto que uma situação tal só contribuiria para gerar no seio católico o sentimento de necessidade do aparecimento de um líder capaz de unir novamente as facções divididas, preparando o terreno para o aparecimento do oitavo. De qualquer maneira, nada do que aconteça será suficiente para impedir o cumprimento das palavras de Deus reveladas pelo anjo:



“E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo” Apocalipse 17:11.



Segundo a profecia, após o sétimo certamente virá o oitavo, dure a transição o tempo que durar.



Posto que o papado é um cargo vitalício, é natural entender que o oitavo receberá o poder como besta apenas após a morte do sétimo – Bento XVI. Embora o intervalo exato de tempo entre o fim do reinado do sétimo e o início da supremacia do oitavo não seja revelado em Apocalipse 17, as profecias correlatas nos revelam eventos cujo cumprimento será um sinal de que a vinda do oitavo é iminente, os quais veremos no próximo capítulo.





Capítulo 7





A Nova Ordem Mundial







“O papa João Paulo II fez uma convocação, na quinta feira de ano novo, para a criação de uma Nova Ordem Mundial”

Fonte: The Christian Post, 2 de janeiro de 2004.





“É uma ótima idéia, uma nova ordem mundial... somente os Estados Unidos têm a posição moral e os meios necessários para respaldá-la”

George Bush – Discurso de Estado Estados Unidos - 1991.







O que as declarações do papa João Paulo II e do ex-presidente americano George Bush (Pai) sobre a Nova Ordem Mundial têm a ver com as profecias e o tempo do fim? George Bush foi o presidente do país que é, hoje (2008), a única superpotência militar mundial – os Estados Unidos da América. Podemos ter uma idéia do poder deste país e de seu presidente pelos fatos recentes. Virtualmente ignorando o próprio veto do conselho da Organização das Nações Unidas – ONU, o país invadiu o Iraque, condenou a morte seu presidente (Sadam Hussein) e executou a sentença. Os povos assistiram assombrados e impotentes o massacre imposto aos iraquianos pelas forças americanas. Por sua vez, o Vaticano, do qual o papa João Paulo II foi o penúltimo porta voz, é reconhecido como o maior poder religioso-político do planeta. Aclamado como cabeça do movimento ecumênico, que busca reunir todas as denominações religiosas em um só corpo, e também como professo pacifista, João Paulo II fez da figura do papa uma referência em negociações internacionais. Representantes de quase todos os países da terra, incluindo o Brasil, ajoelharam-se diante dele, beijando seu anel; reconhecendo neste ato a soberania do papa sobre eles mesmos e, por conseguinte, sobre as nações as quais representavam.



Estados Unidos e Vaticano não são meros figurantes no palco de eventos da história. As declarações dos governantes destas duas nações não podem e não devem ser consideradas como palavras impensadas surgidas no impulso do momento. Cada discurso é cuidadosamente preparado com antecedência, para dar ao público, com a maior precisão possível, o sentido exato do que se deseja transmitir. Assim, a conclamação do papa para o estabelecimento de uma Nova Ordem Mundial e a declaração do presidente americano favorável a tal idéia não podem e não devem ser interpretadas como meras declarações casuais, coincidentes por mero acaso. Mais adequado é interpreta-las como o anúncio de um plano firmado na cúpula dos governos destes dois países, o qual espera-se seja posto em execução. As declarações do papa e do presidente americano podem, portanto, ser corretamente interpretadas como um chamado a todas as nações da terra cooperarem na execução do plano de estabelecer-se uma Nova Ordem Mundial. O que é uma Nova Ordem Mundial? O que ela tem que ver com a profecia? Uma olhada para trás na história moderna pode nos ajudar a compreender:

“1944
A Conferência das Nações Unidas em Bretton Woods (EUA) estabelece uma nova ordem econômica mundial baseada em taxas de câmbio fixas, mas sem retornar ao padrão ouro. São criados o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial Fonte: http://www.terra.com.br/istoe/internac/1999/12/23/000.htm - acessado em 20.11.2007 (grifo nosso).
Em 1944, foi estabelecida uma “Nova Ordem Econômica Mundial”. Foram criados o Banco Mundial e o FMI. Este último é bem conhecido de países em desenvolvimento, como Brasil, Argentina e outros. Estes em geral têm dívidas com o FMI e são por ele obrigados a cumprir determinadas metas e conduzir sua economia de acordo com as diretrizes deste organismo. Assim, no sentido econômico, após o estabelecimento desta chamada nova ordem econômica mundial, os países passaram a ser controlados por este fundo mundial. Esse exemplo nos faz entender melhor o que significa uma Nova Ordem Mundial. Na prática, consiste-se no estabelecimento de um governo mundial centralizado, que possui autoridade sobre os governos dos países e é, portanto, capaz de ditar ordens para que esses as cumpram. Quando é estabelecida, os países deixam de ser soberanos; as decisões são tomadas por este órgão mundial e impostas aos países, que as devem cumprir.
Analisamos brevemente os resultados do estabelecimento de uma Nova Ordem de natureza econômica. Todavia, as declarações do papa e do presidente americano demonstram que Vaticano e Estados Unidos têm a pretensão de estabelecer algo mais abrangente. Elas anunciam uma Nova Ordem Mundial. O anúncio desta Nova Ordem, sem especificar o seu campo de abrangência (econômico, político, social, etc.), mostra que o objetivo é que ela seja uma Ordem que inclua, não apenas o setor econômico, como a que foi estabelecida em 1944, mas sim todos os aspectos sobre os quais um governo de um país pode interferir: “econômico, político, social... e religioso”. Existem hoje informações confirmando a existência de um plano para o estabelecimento de tal Ordem – leiamos o relato abaixo:

“O Clube de Roma (CDR) afirma ser uma organização informal de menos de cem pessoas que são, segundo suas próprias palavras, ‘científicos, educadores, economistas, humanistas, industriais e servidores civis internacionais’...

Encarregou-se ao Clube de Roma a tarefa de supervisionar a divisão em regiões e a união do mundo inteiro...

As conclusões e recomendações do Clube são publicadas de tempo em tempo, em relatórios especiais e altamente confidenciais, que são enviadas à elite do poder para serem postos em prática. Em 17 de setembro de 1973, o Clube enviou um destes relatórios, intitulado Modelo adaptado por regiões do sistema de governo mundial...

O documento revela que o Clube dividiu o mundo em dez regiões políticas/econômicas, às quais chama de “reinos”.” Fonte: Rumbo a La Ocupación Mundial, págs. 60, 61 (ênfase e grifo nossos).

A fonte acima citada revela que há um plano constituído para o estabelecimento de um governo mundial, dividindo o mundo em dez regiões político/econômicas chamadas de “reinos”. Seria essa informação uma mera especulação, ou a denúncia de um plano real, porém desconhecido da maioria da população? A Bíblia nos dá a resposta correta. Note que o Clube mencionado é chamado “Clube de Roma”, referindo-se ao local onde este é sediado – Roma. E o anjo, referindo-se à Igreja Católica, que tem sua sede nessa cidade, diz:

“A mulher que viste é a grande cidade que domina sobre os reis da terra.” Apocalipse 17:18.
Embora isso possa não transparecer nos jornais diários, o anjo revelou aos servos de Deus do nosso tempo que a cidade que dirige as ações dos reis da terra atualmente é “Roma”. A informação da fonte citada acima sobre o clube de Roma passa, portanto, a ter muito crédito para os servos de Deus, uma vez que coincide exatamente com a revelação dada pelo anjo sobre onde estaria o centro de poder mundial nos nossos dias. Significaria isso que o mundo é dirigido hoje, por trás dos bastidores, não pela Igreja Católica, mas pelo Clube de Roma? O texto de Apocalipse coloca que é a “mulher”, a Igreja Católica, quem “domina sobre os reis da terra”. E a declaração do próprio sacerdote católico concorda com a profecia:

“O papa é o governador do mundo. Todos os imperadores, todos os reis, todos os príncipes, todos os presidentes do mundo são meus assistentes.” Padre D.S. Pelan. Fonte: Western Watchman, 27 de junho de 1912.
Portanto, embora o Clube de Roma tome decisões importantes a nível mundial, à luz da profecia é mais sensato entender que mesmo este Clube obedece às ordens dos prelados de Roma. Nenhum analista político sensato poderia negar que o papa exerce uma grande influência sobre todas as nações do mundo atual.
A divisão do mundo em dez partes, denominadas “reinos” feita por esse Clube de Roma, confere com a revelação dada a João:
“E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, com a besta.” Apocalipse 17:12.
O anjo revelou a João que os dez chifres vistos na besta correspondiam a dez “reis” que não haviam recebido “reino”, mas o receberiam. Ele revelou que existirão, portanto, dez reinos sobre a terra, sobre os quais reinarão dez reis. Segundo a fonte citada a pouco, o Clube de Roma tem a tarefa de “supervisionar a divisão em regiões do mundo inteiro”, trabalhando para “unir o mundo”, e estabelecer a Nova Ordem Mundial. A profecia mostra quando este objetivo será atingido, pois diz: “receberão o poder como reis... com a besta”. Já vimos que a besta será o oitavo – João Paulo II. Os dez reis receberão o poder juntamente com ele, quando receber o poder como besta perseguidora. Segundo o anjo, Deus permitirá que os membros do Clube de Roma levem a cabo seu plano de concretizar a divisão do mundo em dez reinos – dez regiões político-econômicas. E embora pensem estar apenas levando a cabo o seu plano de dominação mundial, estão em verdade dando cumprimento àquilo que Deus já viu de antemão e revelou por símbolos a João, cerca de dois mil anos atrás. O fiel cumprimento das palavras da profecia que verificamos até aqui nos dá certeza de que aquilo que Deus anunciou e está por se cumprir no futuro próximo certamente será cumprido.



FIGURA – DIVISAO DO MUNDO PELO CLUB DE ROMA (1973)
Fonte: Livro “Rumbo a la Ocupación Mundial”
Os noticiários atuais mostram que o mundo já está se dividindo em diferentes regiões políticas e econômicas que coincidem com o mapa acima. O Mercosul, com taxas diferenciadas de importação de produtos entre os países membros, é uma região econômica distinta; a Comunidade Européia tornou-se também outro bloco, ou região econômica; a Alca, na América do Norte e a SADC, dos países do sul do continente africano, são outros. As assembléias das diferentes nações estão aprovando a inclusão de seus países em blocos de países e trabalhando para que tais blocos se tornem também cada um deles uma unidade política supra-nacional, com governo próprio. A União Européia já estabeleceu o Parlamento Europeu, e os noticiários mostram que outros blocos estão caminhando na mesma direção:
“Windhoek, Namíbia (PANA) – Um projecto de criação dum Parlamento da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) será debatido segunda-feira em Windhoek durante a 22ª Assembleia Plenária do Fórum Parlamentar da organização sub-regional, soube-se quinta-feira na capital namibiana....

‘O SADC PF devia transformar-se numa Assembleia Regional. É o calendário que faltava. Queremos que esta decisão, tomada há 10 anos, seja aplicada o mais cedo possível’, declarou Mutukwa.
O secretário-geral do SADC PF indicou que este Parlamento favorecerá a integração dos 14 países membros da organização sub-regional.
Integram a SADC Angola, África do Sul, Botswana, ilhas Maurícias, Lesoto, Malawi, Madagáscar, Moçambique, Namíbia, RD Congo, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe.”. Fonte: http://www.panapress.com/freenewspor.asp?code=por007351&dte=31/05/2007.
Já foi instaurado, em Montevidéo, o Parlamento do Mercosul. O objetivo anunciado é que ele se torne um órgão de governo supra-nacional, abrangendo todos os países da América do Sul, conforme é informado pelo presidente da Seção-Brasil da Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul – Sérgio Zambiasi:
“A constituição do Parlamento do Mercosul, por decisão adotada na última reunião de chefes de Estado, realizada em Montevidéu, no dia 9 de dezembro, reveste-se de extraordinária importância política. Com sede em Montevidéu, o Parlamento do Mercosul substituirá as comissões dos Congressos dos países membros que, apesar das limitações, têm cumprido com o papel de promover a harmonização normativa no âmbito dos países do bloco. Órgão de representação dos povos do Mercosul, independente e autônomo, o Parlamento, cuja instalação definitiva ocorrerá até 31 de dezembro de 2006, integrará a estrutura institucional do bloco...
Ainda pautado principalmente pelas relações comerciais, o Parlamento o Mercosul passará a contar com uma ferramenta fundamental para a sua constituição real, sob todos os aspectos. Constituído por sufrágio direto, universal e secreto dos cidadãos, a partir de 2011 o Parlamento do Mercosul cumprirá o papel de ser um canal de comunicação com a sociedade civil. Também será uma caixa de ressonância para as reivindicações dos setores impactados pelo processo integracionista e interface entre o público em geral e as instâncias governamentais negociadoras. O Parlamento é o ‘coração político do Mercosul’, como bem disse o deputado uruguaio e presidente pro tempore da CPCM, Roberto Conde, que coordenou a finalização do texto do protocolo....
O Parlamento do Mercosul, além de todas as funções citadas, revela-se em toda a sua transcendência quando, no segundo parágrafo do protocolo, tem definido seu papel de ‘zelar pela preservação do regime democrático nos países membros’. Seja à luz do passado recente, ou considerando as dificuldades ainda existentes no convívio democrático em algumas regiões, o Parlamento do Mercosul cumprirá um papel fundamental na promoção da estabilidade das instituições, decisiva para a construção de um desenvolvimento econômico e social sustentável. Nesse sentido, é também importante destacar o compromisso com a vigência dos direitos humanos...

Mais do que apenas um projeto de integração econômica, ou limitado aos cinco países membros além do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, o bloco passou a contar com a participação da Venezuela, desde a última reunião de chefes de Estado, o Mercosul é um caminho aberto para a construção da unidade dos povos da América do Sul.” Fonte: http://www.senado.gov.br/evmmercosul/M007/M0074021.ASP?txtID_PRINCIPAL=9 - acessado em 20.11.2007 (grifo nosso).
Sérgio Zambiasi declara que o Mercosul objetiva a construção da unidade dos povos da América do Sul. Essa declaração concorda com o plano do Clube de Roma. Segundo o mapa do Clube de Roma apresentado a pouco, o reino assinalado com o número “6” inclui todos os países da América do Sul. Assim, embora haja hoje um impasse quanto à entrada da Venezuela como membro pleno do bloco, esse país, junto com todos os demais do continente, deverão integra-lo nos próximos anos. Sérgio Zambiasi anuncia também um prazo objetivo para que o Parlamento do Mercosul esteja constituído conforme planejado: “2011”. Este prazo, se cumprido, permitiria com que fosse cumprido também o prazo estabelecido por outro Clube da elite dominante mundial – o Clube de Bilderberg - para o estabelecimento da Nova Ordem Mundial:

“O grupo Bilderberg representa um dos mais poderosos grupos de fachada dos Iluminados.... Na altura da constituição, o objectivo declarado oficialmente era o de criar a unidade ocidental para obstar o expansionismo soviético.

Na realidade, apesar das aparentes boas intenções, o verdadeiro objectivo era o de formar outra organização de fachada que pudesse contribuir activamente para os planos dos Iluminados: a constituição de uma Nova Ordem Mundial em 2012.” Fonte: revista italiana Terzo Millennio Ano II, n.º4 Outubro de 1999.
O objetivo anunciado para o Mercosul – constituição de um governo supra nacional que unifique os países da América do Sul - cumpre exatamente à agenda do Clube de Roma. O mesmo se dá com os demais blocos – Comunidade Européia e outros. Uma pesquisa mais acurada mostra que, “coincidentemente”, os países estão agrupando-se em blocos econômicos muito semelhantes aos do mapa elaborado pelo Clube de Roma. Todavia, como a profecia de Apocalipse 17 nos revela, todos estes movimentos estão sob o olho dAquele que conhece o fim desde o princípio – Deus, o Criador, - que anunciou de antemão todas as coisas ao profeta João, para que os Seus servos no dia de hoje confiassem nEle, na certeza de que os susteria em todo o tempo e lhes daria o destino maravilhoso do qual fala a Bíblia: a vida eterna, a herança imortal dos santos, a cidade santa e a companhia dEle, de Cristo Jesus, nosso Salvador, e dos santos, e a habitação em uma nova terra onde não mais haverá morte, nem pranto nem dor, se tão somente perseverarem até o final do conflito.
Os blocos econômicos mundiais já possuem seus presidentes, mas esses não possuem ainda o título e status de “rei” predito pelo anjo em Apocalipse 17:12. Todavia, a profecia diz que eles “receberão poder, como reis”. O desenrolar dos eventos atuais nos evidencia que a profecia caminha para o cumprimento. E ela diz que eles “receberão poder... com a besta”. Se eles serão reis de dez regiões nas quais será dividido o mundo, eles constituirão um governo mundial. Ao tempo destes reis, o mundo terá um novo governo mundial, o que caracteriza uma Nova Ordem Mundial. Segundo a profecia, quando estes dez reis ascenderem o poder, seu reino será compartilhado com a besta, o próximo papa, e este “governo compartilhado” durará “uma hora” profética:
“receberão o poder como reis por uma hora, com a besta” Apocalipse 17:12.

Quanto tempo equivale esta “uma hora” dita na profecia? É natural entendermos um dia como equivalendo a 24 horas de tempo; todavia, Deus diz que um dia também representa um ano:

“...cada dia representando um ano...” Números 14:34.
Um ano, segundo o padrão bíblico, tem 360 dias*. O dia tem 24 horas. Assim, cada hora é igual a 1 dia dividido por 24. No caso da hora profética, temos:

360 (= 1 dia profético) divididos por 24 (número de horas do dia):

1 hora profética = 360 dias / 24 = 15 dias

* Para ver a referência bíblica que dá a duração do ano profético, ver Apêndice 2.
Os dez reis receberão poder, juntamente com a besta, o papa João Paulo II, por 15 dias. E o anjo revela o que ocorrerá ao final desses dias:

“Estes têm um mesmo intento e entregarão seu poder e autoridade à besta.” Apocalipse 17:13.
Após os 15 dias de reinado em conjunto com os dez reis, o papa João Paulo II se tornará o soberano da Nova Ordem Mundial. Será a mais alta autoridade terrestre, e terá poder sobre todos.
As palavras do anjo podem parecer estranhas. Em toda a história da humanidade, podemos quase que com certeza dizer que jamais um rei subiu ao trono com a intenção de entregar seu poder e autoridade a outro após apenas 15 dias de governo. É da natureza do homem o gostar do poder e querer manter-se nele. O que o anjo diz nos leva a entender que, quando estes reis receberem o poder, já saberão e terão concordado, mesmo antes de receberem o reino, que eles serão meros coadjuvantes em uma peça teatral bem montada e anteriormente planejada que será apresentada aos olhos do mundo. Sobem como reis, mas já sobem com a intenção de entregar o reino ao papa. O que os motivaria a fazer isso? O que lemos sobre o Clube de Roma pode nos ajudar a entender. Existe um grupo que já detém o poder em nossos dias e decide os próximos lances no jogo da política e da economia mundial - Roma. Tudo já é programado antes, de tal maneira que a realidade apresentada diante do público pelos noticiários nada mais é do que a realidade projetada pouco antes pela cúpula do poder. Para que o mundo aceite o papa como o soberano da terra, os líderes da cúpula mundial entendem ser necessário primeiramente que reis considerados pelo povo como governantes legítimos lhe entreguem o poder. E a profecia diz que estes reis assim o farão.

O golpe decisivo
Sabemos que a luta pelo poder, mesmo pelo controle do governo de uma nação, gera disputas entre grupos rivais com interesses distintos. Isso ocorre em cada país do globo, pois está na natureza do homem egoísta o querer dominar e sobrepor-se ao seu próximo. As por vezes acirradas e sangrentas disputas eleitorais mostram quão difícil é, mesmo para um grande grupo, exercer o controle absoluto sobre o governo de uma nação. Os governos ditos absolutistas enfrentam hoje em dia guerrilhas por parte de grupos rivais desejosos de que se façam eleições para que possam assumir legalmente o poder. Sendo já tão difícil obter o controle e exercer um governo estável sobre um dos países da terra, podemos imaginar a dificuldade existente para se formar um governo mundial. Tal governo conflita com os interesses de muitas classes favorecidas nos diferentes países. Mesmo a cúpula do poder estabelecida pelos partidários da Nova Ordem Mundial deve fazer frente a estas dificuldades a fim de levar a cabo seu plano. Como procura suplanta-las? Qual será o golpe decisivo que levará mesmo as classes favorecidas dos diferentes países a permitirem e apoiarem a implantação da Nova Ordem? Um estudo da história moderna nos dá evidências que respondem a questão.
A primeira guerra mundial promoveu câmbios significativos na história. Ao seu final, a população das diferentes nações envolvidas, da qual muitos haviam perdido familiares e propriedades, e tinham sido desterrados e proscritos, ansiava paz e uma garantia de que um conflito de tal magnitude jamais voltaria a ocorrer. Em uma situação como esta, uma proposta para o estabelecimento de um organismo internacional capaz de garantir a paz seria facilmente aceita pelas nações envolvidas. De fato o foi. Ao final da primeira guerra, foi estabelecida a Sociedade das Nações. Todavia, os Estados Unidos, que não participaram diretamente na guerra, não aderiram a ela. Assim, poucos anos mais tarde, desencadeou-se, portanto, a segunda guerra mundial, desta vez com o envolvimento dos Estados Unidos. O que ocorreu ao final dela? Foi estabelecido novamente um órgão internacional com o objetivo de manter a paz – a ONU (Organização das Nações Unidas), ao qual os Estados Unidos aderiram. Este órgão tornou-se muito mais abrangente que a Sociedade das Nações, pois uma vez que foi instituído após uma guerra que envolveu um número muito maior de países, contou com um número maior de adesões. Contudo, a cúpula de Roma não chegou a lograr seus objetivos por meio dele. Os governos dos países não estavam dispostos a abrir mão da sua soberania, a fim de serem dirigidos por esta organização. Tanto é verdade que muitos países, notadamente os Estados Unidos, tomam até o dia de hoje decisões contrárias às resoluções da ONU e as implementam em seu território.
Aprendemos com a história. Uma guerra envolvendo alguns países gera ao seu final um organismo internacional com alguns países; já uma guerra envolvendo mais nações gera um organismo com a participação de mais países e com maior autoridade. O que seria necessário então para poder-se criar uma nova ordem de governo mundial, com a adesão de todos os países do globo e soberania sobre todos eles? Uma guerra de maior extensão. Este raciocínio simples nos leva a entender que o próximo passo lógico a ser dado pelos líderes da cúpula em Roma a fim de estabelecer-se uma Nova Ordem Mundial é impulsionar uma terceira guerra mundial, de extensão jamais vista, que leve toda a terra a um estado tal de terror e insegurança que os povos peçam desesperadamente para que se estabeleça um organismo internacional eficaz para manter a paz e a segurança. Tal organismo teria autonomia para editar leis que estariam por cima das próprias leis dos países a ele filiados. No livro de Daniel, encontramos este organismo descrito em símbolos:
“Depois disto, eu continuava olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível, espantoso e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava, e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele e tinha dez chifres. Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência.” Daniel 7:7, 8.
Assim como a besta, o animal de Apocalipse 17, representava também um poder político exercido pelo estado, da mesma forma o animal descrito acima representa um governo. Mas o texto diz que este “era diferente de todos os... que apareceram antes dele”. Nunca no passado houve um governo mundial de tal natureza, resultado da união de todos os países da terra. Este governo será exercido a princípio por dez reis – por isso o animal visto por Daniel tem dez chifres. Note que o animal descrito tem 10 chifres, tal como a besta de Apocalipse 17. Ambos os símbolos, o animal de Daniel e o corpo da besta de Apocalipse 17, representam o mesmo governo mundial.
Embora o símbolo do animal de Daniel 7 tenha tido um cumprimento profético no passado, não é difícil perceber que ele representa também um organismo a partir do qual surgirão dez reis, aqueles que darão poder à besta. No cumprimento passado, este animal representou Roma antiga, e o termo “devorará toda a terra” associado a ele representou a maneira cruel pela qual perseguiu e matou os cristãos e apóstolos no passado.
A Bíblia diz: “o que foi é o que há de ser” (Eclesiates 1:9). Assim, podemos esperar que a história se repita. Um novo poder, representado pelo animal de Daniel 7, usará de igual crueldade para com os santos. As fogueiras que queimaram os santos no passado serão reacendidas e as guilhotinas voltarão a funcionar. Em Daniel 7 é mencionado que os dez chifres, aqueles que darão poder à besta de Apocalipse 17, são reis que procedem do reino representado pelo animal:
“Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” Daniel 7:24.
Percebemos que o animal representa o reino que se estabelece “antes” de os dez reis começarem a reinar, pois é dito que os dez reis “se levantarão” daquele reino. É este o reino que dividirá a terra em dez partes e dará poder aos reis. O animal não pode representar, portanto, outro governo senão a Nova Ordem Mundial. É quando ela for instaurada que o mundo será dividido em dez reinos e os dez reis receberão poder para reinar sobre eles “junto com a besta”, o papa João Paulo II, que nesta época já terá aparecido como “ressuscitado”.
O texto de Daniel também diz: “Estando eu a observar os chifres, eis que entre eles subiu outro pequeno... neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (Daniel 7:8). Este chifre pequeno é revelado em Apocalipse 17 como sendo a besta, João Paulo II, que, após reinar por 15 dias junto com os dez reis, recebe deles o poder para reinar como a mais alta autoridade da terra:

“Estes têm um mesmo intento e entregarão seu poder e autoridade à besta.” Apocalipse 17:13.
Segundo Daniel, João Paulo II, representado na visão pelo símbolo de um “chifre pequeno” falará com “insolência”, ou seja, de maneira atrevida. Uma pessoa atrevida é alguém que tem a audácia de tomar para si um lugar que não é seu de direito, em frente do dono. O livro de II Tessalonicenses nos relata qual será o “atrevimento” do papa João Paulo II que aparecerá como “ressuscitado”:

“o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus.” II Tessalonicenses 2:3, 4.
Em Apocalipse 17 dito que a besta, João Paulo II, quando aparecer, “vai à perdição” (Apocalipse 17:11). E no texto acima, o homem que se atreve a ponto de se ostentar como se fosse o próprio Deus é chamado de “filho da perdição”. A conexão é clara. Aquele que é chamado de “filho da perdição” em Tessalonicenses é o mesmo que “vai à perdição” mencionado em Apocalipse – João Paulo II. Ele é o que, quando aparecer, se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus. É desta maneira que ele fala com atrevimento, ou insolência, como relata o profeta em Daniel 7:8.
Apresentamos abaixo um resumo da ordem dos eventos que ocorrerão em breve, segundo estudamos neste capítulo:

- Terceira Guerra Mundial

- Estabelecimento da Nova Ordem Mundial

- Concessão do poder dos dez reinos mundiais a dez reis, que reinarão junto com João Paulo II “ressuscitado”

- Entrega do poder mundial por estes dez reis a João Paulo II personificado por um demônio.

Percebemos portanto que o desatar da Terceira Guerra Mundial é o sinal de que a Nova Ordem Mundial está para ser estabelecida, e de que o papa João Paulo II está para aparecer como “ressuscitado”, como besta, para enganar os que habitam sobre a terra. E o plano dos homens que buscam comandar a política no mundo é estabelece-la em 2012. Vemos que a crise se aproxima.

Como será o reinado da besta? Veremos no próximo capítulo.

Capítulo 8
O Reinado da besta
Em um mundo abalado por uma guerra de extensão jamais vista (a Terceira Guerra Mundial), a chegada de um líder com poderes sobrenaturais capaz de trazer novamente a paz será bem vista por quase todos os habitantes da terra. Todavia, a grande maioria das pessoas não saberá que ele é o representante do maior inimigo da humanidade.
A Bíblia chama a Satanás, o anjo caído do céu e rebelde contra o governo de Deus de “o príncipe deste mundo” e o aponta como sendo o que “atua nos filhos da desobediência” (João 16:11; Efésios 2:2). Deus aclara que Satanás guia e usa como seu instrumento todo aquele que não está decididamente entregue ao Senhor Jesus para a obedecer à Sua lei. Os movimentos da cúpula de homens ímpios são cuidadosamente dirigidos pelo inimigo do homem para o cumprimento do seu propósito. Qual é ele? Satanás o revelou quando enfrentou a Jesus no deserto da tentação. Ali disse: “tudo isso te darei se, prostrado, me adorares” (Mateus 4:9). Jesus era o Representante da humanidade na ocasião, e nas palavras que Lhe disse, Satanás expressou seu desejo de ser adorado pelo homem. E este determinado apóstata não desistiu de cumprir seu desígnio. O Apocalipse afirma que ele conseguirá fazer com que os grandes e poderosos da terra o adorem e ordenem os homens de todas as nações, tribos e línguas por eles representados a fazerem o mesmo. Esta ação é revelada na profecia de Apocalipse 13. Por isso, nos deteremos um pouco no estudo desta profecia. Leiamos o verso 1:

“Vi emergir do mar uma besta que tinha dez chifres e sete cabeças e, sobre os chifres, dez diademas” Apocalipse 13:1.

A besta apresentada no texto acima tem “dez chifres e sete cabeças”, tal como a besta de Apocalipse 17:

“vi uma mulher montada numa besta... com sete cabeças e dez chifres.” Apocalipse 17:3.

Assim, a besta de Apocalipse 13 é a mesma de Apocalipse 17. João a vê “emergindo”, ou subindo do “mar”. Em profecia, águas representam “multidões, povos, nações e línguas” (Apocalipse 17:15). O “mar” é o maior ajuntamento de águas que existe, um ajuntamento que abrange todo o planeta terra. Representa os povos, multidões, nações e línguas do mundo. A “besta”, como vimos nos capítulos anteriores, é um poder resultante da união igreja-estado. Representa um poder político-religioso de extensão mundial se levantando.

Segundo Apocalipse 13:1, sobre os “dez chifres” estão “dez diademas”, ou coroas. O anjo revela em Apocalipse 17 que os dez chifres são “dez reis”, os dez reis da Nova Ordem Mundial. Um rei assume o trono quando é coroado. O fato de João ver os dez chifres já com coroas em Apocalipse 13 mostra que ele foi levado para o tempo no qual os dez reis da Nova Ordem Mundial já foram coroados. Sigamos com a leitura:

“... Então, vi uma de suas cabeças como golpeada de morte, mas essa ferida mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou, seguindo a besta” Apocalipse 13:2.

Já vimos que as sete cabeças da besta representam os papas com o título de “rei”. Segundo o texto acima, uma das cabeças tinha uma “ferida mortal” que foi “curada”. A palavra original traduzida por “ferida mortal” é “sphazo” e indica que houve uma morte, ou seja, que a cabeça que tinha a “ferida mortal” representa alguém que morreu de fato. Ela é usada sempre com este sentido na Bíblia. Como exemplo, citamos Apocalipse 5:6:

“vi... um Cordeiro como tendo sido morto (sphazo)” Apocalipse 5:6.

O Cordeiro é Jesus, que foi morto (sphazo), de fato. Assim, o termo de Apocalipse 13, traduzido ali como “ferida mortal” significa que o papa representado por aquela cabeça ferida verdadeiramente morreu, e o fato de ela ser curada aponta sua aparição como “ressuscitado”. Pelo que estudamos nos capítulos anteriores, sabemos que as cabeças da besta correspondem aos papas. Assim, vemos que a cabeça cuja ferida de morte foi curada representa a João Paulo II, o papa que morreu e aparecerá como “ressuscitado”.

Segundo o relato da visão, quando a ferida “foi curada”, “toda a terra se maravilhou, seguindo a besta”. O fato que levou toda a terra a maravilhar-se e a seguir João Paulo II, segundo mostrado na visão, foi a cura da ferida mortal, a “ressurreição” do papa. De fato, não é comum vermos pessoas ressuscitadas. Portanto, é até natural entendermos que, após ver alguém “ressuscitado”, os homens se maravilharão. Mas a Bíblia aclara que apenas se maravilharão aqueles que não querem obedecer à verdade, que não dão ouvidos à Palavra de Deus:

“E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá” Apocalipse 17:8.

“e adorá-la-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro” Apocalipse 13:8.

Os que ouvem a palavra profética de Apocalipse 17 e obedecem a Deus, não se admirarão nem adorarão a besta. Eles já saberão que isso ia acontecer. O engano de Satanás iludirá apenas os que não amam nem obedecem a verdade. Você não precisa fazer parte desse grupo. Pode atender e obedecer a Palavra de Deus.
A Bíblia afirma que aqueles que adorarem a besta adorarão também o “dragão”, que deu autoridade à besta:
“e adoraram o dragão porque deu a sua autoridade à besta; também adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta?” Apocalipse 13:4.
Satanás é apresentado no Apocalipse como sendo o dragão: “...o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás” (Apocalipse 12:9). Apocalipse 13 revela que os homens o adorarão. Por quê? “Porque deu sua autoridade à besta”. Os homens adorarão a Satanás ao renderem homenagem à besta – o demônio que o representa, personificando João Paulo II. O anjo disse, em Apocalipse 17, que os dez reis “entregarão seu poder e autoridade à besta”. Ao renderem-se a João Paulo II, estarão dando autoridade ao próprio representante de Satanás, um anjo próximo dele, que lhe segue as ordens. Satanás, por meio de seu anjo representante, governará a Nova Ordem Mundial, buscando levar todas as classes de homens consigo. O que se pode esperar de um mundo com um governo mundial, comandado por um demônio? Nada menos do que aquilo que Jesus disse:

“nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grandes sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito.” Mateus 24:21-25.

O anjo diz a João que, quando os dez reis derem o poder ao pretenso João Paulo II “ressuscitado”, se unirão a ele em um mesmo objetivo:

“recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem. Estes combaterão contra o Cordeiro” Apocalipse 17:14.

Todos, o pretenso João Paulo II, governante da Nova Ordem Mundial, e os dez reis que lhe apoiarão, “combaterão contra o Cordeiro”. João Batista apontou Jesus Cristo como o Cordeiro de Deus (João 1:29). Jesus está hoje, não na terra, mas no céu, ministrando em nosso favor. Aguardamos Sua segunda vinda. Como poderão então Satanás e suas forças, estando aqui na terra, combater contra Jesus? Ele disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.”. “Quem não é por Mim é contra Mim; e quem comigo não ajunta espalha.” Mateus 5:17, 18; 12:30. Jesus disse que não veio para mudar a Lei de Deus; pelo contrário, veio para cumprir. Disse que nada passará da lei, ou seja, que ela não será alterada no mínimo particular. E disse que quem não “ajunta” com Ele nesta obra de estabelecer a lei de Deus, “espalha”. “Quem não é por Mim é contra Mim”, disse Ele. Procurar mudar a lei de Deus, ainda que no mínimo particular, é batalhar contra Jesus, o Cordeiro. Quando o anjo diz a João que a besta e os reis da terra combaterão contra o Cordeiro, mostra que eles procurarão mudar a lei de Deus. À luz do que é o papado hoje, não é difícil entender que isso ocorrerá. O papado advoga ter a autoridade de mudar a lei de Deus, e sua pretensão, segundo o que os próprios católicos testificam, é sustentada pela mudança que ele ousou fazer no quarto mandamento:

O quarto mandamento da lei de Deus:
“Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo:
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia, descansou; por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.” Êxodo 20:1, 8-11.

A declaração dos homens:

“Guardar domingos e festas” Catecismo Católico.

Autorizaria Deus a mudança no mandamento do sábado? Ele diz:

“Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Entre mim e os filhos de Israel é sinal para sempre; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, e, ao sétimo dia, descansou, e tomou alento.” Êxodo 31:16, 17.

Os católicos dizem:

“Todavia, os protestantes parecem não se dar conta de que... guardando o domingo... estão aceitando a autoridade do porta voz da igreja, o Papa.” Fonte: Our Sunday Visitor, Semanal católico, 5 de febrero de 1950 (grifo nosso).

Haverá um grande conflito entre as forças leais a Satanás e a besta, e os santos de Deus. De qual lado estaremos? Nossa decisão hoje, ao lado da obediência ou não ao mandamento de Deus, definirá nossa posição. As conseqüências de nossa escolha são reveladas de antemão pela Bíblia.

Quanto tempo durará o reinado da besta? Apocalipse 13 nos revela:

“Foi-lhe dada... autoridade para agir quarenta e dois meses” Apocalipse 13:5.

João Paulo II governará por 42 meses. A duração do mês bíblico é diferente da dos meses que usamos no calendário atual. Hoje usa-se o calendário chamado Gregoriano, que foi elaborado a pedido do papa Gregório (daí o nome - Gregoriano), que derivou do antigo calendário romano pagão e tem meses de 30 e 31 dias. A Bíblia e a natureza operam segundo o calendário que Deus estabeleceu, no qual os meses são determinados pelo ciclo da lua em sua volta ao redor da terra. Sabe-se que os nove meses de gestação da mãe são na verdade nove luas. Na nona lua, ou seja, na nona volta da lua em redor da terra, o nenê nasce. A palavra “lua” no idioma original da Bíblia, o hebraico, possui a mesma raiz da palavra mês. O judeu, quando lê a palavra mês na Bíblia em seu idioma, entende que ela se relaciona com o ciclo da lua. Por isso, o próprio calendário judaico possui meses “lunares”, determinados pelo ciclo da lua. Sendo que os meses da Bíblia são meses lunares, entendemos que os quarenta meses de duração do reinado da besta em Apocalipse 13:5 são meses lunares.O mês lunar tem cerca de 29,5 dias, uma duração um pouco menor do que os meses do calendário que conhecemos e vai de janeiro a dezembro que duram quase sempre 30 ou 31 dias, à exceção de fevereiro. Quarenta e dois meses lunares são portanto pouco menos que 42 meses do nosso calendário, e corresponderão a pouco menos de três anos e meio:



1 ano = 12 meses

2 anos = 12+12 = 24 meses

3 anos = 24+12 = 36 meses

3 anos e meio = 36 + 6 = 42 meses

A profecia mostra que durante estes 42 meses ele terá autoridade sobre todo o planeta terra:

“Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação” Apocalipse 13:7.

A mais alta autoridade da terra será um demônio personificando João Paulo II, que governará por cerca de três anos e meio. O que enfrentarão os santos neste período? A profecia declara:

“e abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome e difamar o tabernáculo, a saber, os que habitam no céu” Apocalipse 13:6.

A besta difamará o nome o tabernáculo de Deus – os que habitam no céu. Esta expressão refere-se não ao tabernáculo que se encontra no céu, mas aos santos de Deus, os quais segundo a Bíblia são o Seu tabernáculo no céu:

“Não sabeis vós que sois o templo (tabernáculo) de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?” I Coríntios 3:16.

A expressão “difamar o tabernáculo” de Apocalipse 13 representa o difamar os santos de Deus guardadores dos mandamentos. Por meio dela vemos que a besta jogará a opinião pública contra os guardadores do sábado, mal interpretando seus motivos e classificando sua conscienciosa obediência como obstinada rebeldia para com as autoridades terrestres. O Apocalipse ainda declara que aqueles que não adorarem a besta e receberem sua marca, guardando o domingo, sofrerão confiscação de bens, multa, prisão e mesmo morte:

“E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vence-los... E faz a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal... para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.” Apocalipse 13:7, 16, 17.

O livro de Tessalonicenses, falando da vinda do demônio personificando João Paulo II e sua atuação, afirma:

“a esse, cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” II Tessalonicenses 2:9, 10.

O texto acima mostra que a atuação da besta será conforme toda a astúcia e poder de Satanás. Podemos ver que ele jogará a opinião pública contra os santos por meio de argumentos muitos sutis e capciosos. Terá ele também uma aparência de piedade, pois virá como promotor da paz. Será um tempo difícil. Os santos poderão vencer apenas por meio de uma fé genuína no Senhor Jesus Cristo, no amor e cuidado de Deus para com os que nEle confiam e obediência fiel à Palavra de Deus. Somente com o auxílio da Bíblia será possível discernir as falsidades que serão ditas por João Paulo II. A fé deverá ser firme a ponto de desafiar mesmo a evidência dos sentidos, pois Satanás operará milagres que, se possível for, enganarão os próprios escolhidos (Mat. 24:24), fazendo descer até mesmo fogo do céu (Apoc. 13:13). Nesse tempo tão difícil, haverá esperança para o povo de Deus? A resposta bíblica é sim, desde que olhemos para o fim do conflito revelado nas Escrituras:

“Estes combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão com Ele, chamados, eleitos e fiéis.” Apocalipse 17:14.

Após declarar que o poder será dado à besta, o anjo afirma que o Cordeiro, Jesus, sairá vitorioso ao final do conflito. Apocalipse 13:5 relata que a besta terá poder por 42 meses, o que nos leva a entender que a vitória virá após finalizar-se este tempo:



42 meses (três anos e meio)


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início do governo o Cordeiro os vencerá

da besta

(João Paulo II)



No texto que lemos, as características dos que finalmente vencerão com o Cordeiro. São eles descritos como “chamados, eleitos e fiéis”. “Muitos são chamados mas poucos escolhidos”, disse Jesus (Mat. 22:14). Muitos aceitam o convite da graça e amor divino, O recebem como Salvador pessoal, recebendo o perdão dos seus pecados e fruem de uma genuína experiência cristã; mas posteriormente abandonam a fé. Segundo o Apocalipse, apenas aqueles que permanecem “fiéis” serão contados entre os que vencerão com o Cordeiro. Como permanecer fiel até o fim em um tempo tão difícil? Veremos no próximo capítulo.



Nota: Existem muitas profecias que descrevem eventos que ocorrerão neste período de tempo. Este livro dá apenas um vislumbre do que está revelado. O estudo diligente e com oração das profecias bíblicas dará ao pesquisador sincero verdadeiras jóias do conhecimento que lhe serão de auxílio neste tempo difícil. Para aqueles que desejam aprofundar-se no estudo dos eventos que se darão durante estes três anos e meio, recomendamos o estudo das seguintes profecias que tratam deste tempo:



- Apocalipse 8 e 9

- Daniel 7 a 11

- Daniel 12 – Livro 1260, 1290 e 1335 dias.
Capítulo 9
Eles guardam os mandamentos de Deus

O capítulo 13 de Apocalipse relata qual será o papel da besta, João Paulo II, e seus aliados, durante os três anos e meio de governo mundial. O capítulo seguinte dá seguimento ao tema, e a partir do verso 6 lemos o relato da mensagem enviada pelo céu destinada a preparar um povo para que permaneça fiel neste tempo e vença com o Cordeiro. A mensagem é composta por três advertências trazidas a terra por três diferentes anjos. Veremos o que cada uma delas nos diz neste capítulo. Acompanhemos o relato de João ao ver ele o primeiro destes anjos a dar a mensagem:
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:6, 7.
Quando Deus apresenta uma mensagem como sendo trazida por um anjo voando pelo meio do céu, Ele quer que todos a escutem e obedeçam. Algo que passa pelo céu é visto por todos. Ele deseja que esta mensagem seja pregada a “cada nação, tribo, língua e povo”. Todos os homens sobre a terra devem ouvi-la. A mensagem deste anjo é dada em “grande voz”. A Bíblia revela que Isabel falou em grande voz após ser cheia do Espírito Santo: “Isabel foi cheia do Espírito Santo, e exclamou com grande voz, e disse: Bendita és tu entre as mulheres, e bendito o fruto do teu ventre!”(Lucas 1:41, 42). O fato de a mensagem do anjo ser dita em “grande voz”, representa, portanto, que ela será transmitida por pessoas cheias do Espírito Santo. Daí entendemos que neste tempo de grande crise, uma especial concessão de poder divino será dada aos Seus servos na terra.
A mensagem avisa a todos que “é chegada a hora do Seu juízo”. No tempo do reinado de João Paulo II, descrito no capítulo 13, Deus envia a mensagem relatada em Apocalipse 14 de que o juízo dos homens vivos na terra se inicia no céu, e adverte para a necessidade de preparo urgente. A regra deste juízo é a lei de Deus: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tiago 2:12). O julgamento é feito não segundo a aparência, uma vez que Deus conhece o coração: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” (Eclesiastes 12: 14). Cada motivo do coração, cada pensamento, é pesado na balança e comparado com o padrão da perfeita lei de Deus. Assim, estarão preparados para o juízo aqueles que estiverem em harmonia com a lei.
A mensagem do Apocalipse convida os homens para prepararem-se para o juízo atendendo ao apelo: “temei a Deus e dai-Lhe glória, porque é chegada a hora do juízo” (Apocalipse 14:7). Segundo a Bíblia, “temer a Deus” é guardar Seus mandamentos: “Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras” (Eclesiastes 12:13, 14). Deus deu a lei no monte Horebe, conhecido como Sinai, para que o homem aprendesse a temê-lo: “Não te esqueças do dia em que estiveste perante o SENHOR, teu Deus, em Horebe, quando o SENHOR me disse: Reúne este povo, e os farei ouvir as Minhas palavras, a fim de que aprenda a temer-Me” (Deuteronômio 4:10).
No juízo, cada um receberá a sentença conforme as suas obras: “comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras” (Apocalipse 22:12); “o juízo é sem misericórdia para com aquele que não usou de misericórdia” (Tiago 2:13). A Bíblia afirma que qualquer transgressão da lei de Deus é pecado, e que o salário do pecado é a morte (I João 3:4; Romanos 6:23). Para que o homem seja absolvido, e considerado digno da vida eterna, somente a obediência perfeita à lei poderá ser aceita. Assim, a fim de estarem preparados para o juízo, os homens devem guardar os mandamentos. A Bíblia afirma que o povo de Deus guarda os Seus mandamentos:
“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apocalipse 14:12.
Portanto, todo transgressor da lei pode apenas esperar receber a sentença de morte nesse juízo, a menos que Deus possa perdoa-lo das suas transgressões e absolve-lo no juízo. Sendo nós pecadores, como podemos estar entre os que guardam os mandamentos? Se a pessoa não os tem guardado até hoje, significa isso que não há possibilidade de ser ela contada entre os guardadores dos mandamentos? Vejamos um exemplo da Bíblia, a fim de responder esta pergunta:

“Uma tarde, levantou-se Davi do seu leito e andava passeando no terraço da casa real; daí viu uma mulher que estava tomando banho; era ela mui formosa. Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-Seba, filha de Eliã e mulher de Urias, o heteu. Então, enviou Davi mensageiros que a trouxessem; ela veio, e ele se deitou com ela. Tendo-se ela purificado da sua imundícia, voltou para sua casa. A mulher concebeu e mandou dizer a Davi: Estou grávida. Então, enviou Davi mensageiros a Joabe, dizendo: Manda-me Urias, o heteu. Joabe enviou Urias a Davi.
Vindo, pois, Urias a Davi, perguntou este como passava Joabe, como se achava o povo e como ia a guerra. Depois, disse Davi a Urias: Desce a tua casa e lava os pés. Saindo Urias da casa real, logo se lhe seguiu um presente do rei. Porém Urias se deitou à porta da casa real, com todos os servos do seu senhor, e não desceu para sua casa. Fizeram-no saber a Davi, dizendo: Urias não desceu a sua casa. Então, disse Davi a Urias: Não vens tu de uma jornada? Por que não desceste a tua casa? Respondeu Urias a Davi: A arca, Israel e Judá ficam em tendas; Joabe, meu senhor, e os servos de meu senhor estão acampados ao ar livre; e hei de eu entrar na minha casa, para comer e beber e para me deitar com minha mulher? Tão certo como tu vives e como vive a tua alma, não farei tal coisa. Então, disse Davi a Urias: Demora-te aqui ainda hoje, e amanhã te despedirei. Urias, pois, ficou em Jerusalém aquele dia e o seguinte. Davi o convidou, e comeu e bebeu diante dele, e o embebedou; à tarde, saiu Urias a deitar-se na sua cama, com os servos de seu senhor; porém não desceu a sua casa.

Pela manhã, Davi escreveu uma carta a Joabe e lha mandou por mão de Urias. Escreveu na carta, dizendo: Ponde Urias na frente da maior força da peleja; e deixai-o sozinho, para que seja ferido e morra. Tendo, pois, Joabe sitiado a cidade, pôs a Urias no lugar onde sabia que estavam homens valentes. Saindo os homens da cidade e pelejando com Joabe, caíram alguns do povo, dos servos de Davi; e morreu também Urias, o heteu. Então, Joabe enviou notícias e fez saber a Davi tudo o que se dera na batalha... Disse o mensageiro a Davi: ... os flecheiros, do alto do muro, atiraram contra os teus servos, e morreram alguns dos servos do rei; e também morreu o teu servo Urias, o heteu. Disse Davi ao mensageiro: Assim dirás a Joabe: Não pareça isto mal aos teus olhos, pois a espada devora tanto este como aquele; intensifica a tua peleja contra a cidade e derrota-a; e, tu, anima a Joabe. Ouvindo, pois, a mulher de Urias que seu marido era morto, ela o pranteou. Passado o luto, Davi mandou buscá-la e a trouxe para o palácio; tornou-se ela sua mulher e lhe deu à luz um filho. Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do SENHOR.” II Samuel 11:2-18, 24-27.
Que diria você de Davi? Poderia considera-lo um guardador dos mandamentos de Deus? Podemos dizer que ele violou o décimo mandamento (não cobiçarás) pois cobiçou a mulher do próximo, o sétimo (não adultarerás) porque adulterou com ela, o sexto porque matou seu marido, um inocente e fiel. Seguramente, em uma análise mais detalhada da história à luz de lei de Deus, poderíamos ver que Davi transgrediu cada um dos dez mandamentos*. Segundo a Bíblia, ele de fato transgrediu todos, pois está escrito: “qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos.” Tiago 2:10. Aos olhos dos homens, Davi nunca poderia ser contado entre os guardadores dos mandamentos. Todavia, veja o testemunho que Deus dá dele anos mais tarde:

“Davi, Meu servo, que guardou os Meus mandamentos e andou após Mim de todo o seu coração, para fazer somente o que parecia reto aos meus olhos” I Reis 14:8.

* Os dez mandamentos encontram-se em Êxodo 20:3-17.
Segundo a declaração de Deus, Davi é absolvido no juízo do céu! Posto que Davi tinha um registro tão feio de pecados em sua vida, como pôde Deus dizer que Davi andou após Ele de todo coração, para fazer “somente” o que parecia reto aos Seus olhos? A resposta é: “Deus perdoou e de fato esqueceu o passado de Davi”. Ele é misericordioso. Os homens podem se lembrar dos pecados dele até hoje; Satanás pode acusa-lo diante de Deus por tê-los cometido, mas Ele se esqueceu tão completamente dos seus pecados que declara que Davi fez “somente” o que parecia reto aos Seus olhos. E a Bíblia diz que “Deus é justo juiz” Salmos 7:11. Como pode ser isso? Não exigia a justiça que Davi nunca fosse contado entre os guardadores dos mandamentos? Sim, isso é o que a lei exigia, “Mas agora, independentemente da lei, se manifestou a justiça de Deus... justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo... sobre todos os que crêem... sendo justificados gratuitamente... mediante a redenção que há em Cristo Jesus” Romanos 3:20-24. Deus perdoou a Davi. A pena pelos seus pecados, Ele fez recair sobre Seu próprio Filho, Jesus, que por sua vez aceitou ser a Vítima e o Substituto do pecador que se arrepende. Davi se arrependeu do seu pecado, aceitou o perdão gratuitamente dado por Deus, e em alegria e amor pelo perdão recebido dedicou-se a fazer a vontade do seu Salvador, Jesus, a quem aprendeu a amar, sendo por Ele conduzido a guardar os Dez Mandamentos. Foi contado entre os guardadores dos mandamentos, não por te-los guardado desde seu nascimento. Ele cometeu muitos pecados, mas, por ter recebido o perdão gratuitamente oferecido e seguido a Jesus, submetendo-se ao controle do Espírito Santo, colocando sua vida em harmonia com os princípios da Palavra de Deus. Sua vida de transgressões foi encoberta por Deus, e somente o relato de sua caminhada de obediência após ter encontrado a Jesus foi considerado. Todo o pecador do qual Deus encobrir as faltas pode ser contado entre aqueles que guardam os mandamentos e ter seu caso absolvido no juízo. E qual é a condição para que recebamos esta maravilhosa bênção de perdão? Atender à mensagem de Apocalipse 14:

“...dai-Lhe glória, porque é chegada a hora do juízo” Apocalipse 14:7.
A preparação para que sejamos absolvidos no juízo inclui o darmos glória da Deus. Está escrito:

“dá glória ao SENHOR, Deus de Israel, e a ele rende louvores; e declara-me, agora, o que fizeste; não mo ocultes.” Josué 7:19.
Para dar glória a Deus é necessário que não justifiquemos nossas transgressões diante de Deus, mas que reconheçamos nossa culpa e declaremos nossos pecados a Ele. Deus não aceita a hipocrisia; necessário é que Lhe abramos nosso coração e nos acheguemos reconhecendo que somos pecadores e temos transgredido Sua lei. As justificativas não nos trarão nenhum benefício diante dEle. Sendo que o salário do pecado é a morte, a única forma de obtermos o favor divino é reconhecermos amplamente nossa culpa, confessando sinceramente nossos pecados sem rodeios. Somente uma confissão desta natureza glorifica a Deus e possibilita com que Ele nos absolva no juízo. Ele encobre nossas transgressões pelos méritos do sacrifício de Seu Filho, Jesus. Ele está disposto, e mesmo se deleita em perdoar, pois diz: “A glória de Deus é encobrir as coisas” (Provérbios 25:2). Esta disposição dEle de encobrir nossos pecados deve encorajar-nos a sermos francos com Ele, confessando o que fizemos, não quem gostaríamos que Ele pensasse que somos. Deus não considera a aparência. Diz Ele: “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Provérbios 28:13). Foi ao confessar os pecados que Davi alcançou a maravilhosa bênção do perdão:

“Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás.” II Samuel 12:13.
Chegamo-nos a Deus não porque cremos que temos guardado perfeitamente os mandamentos até hoje, mas porque Ele se agrada em receber pecadores. Confessamos abertamente quem somos e Lhe declaramos nossos pecados, suplicando perdão pelos méritos de Jesus, o Salvador de todos os homens. Assim, somos aceitos e perdoados por Deus. A justiça de Cristo nos cobre e é ela quem contará em nosso favor no juízo. Jesus poderá dizer a nosso respeito: “por esse Eu morri”.
Mas confessamos a Deus nossos pecados para em seguida continuar a desonra-lo pela desobediência? Não. Note que, embora Deus tenha se esquecido completamente do pecado de Davi, mencionou sua vida de posterior obediência aos mandamentos: “Davi, meu servo, que guardou os Meus mandamentos e andou após Mim de todo o seu coração, para fazer somente o que parecia reto aos meus olhos” I Reis 14:8. Davi entregou o seu coração para Jesus, por meio de quem obteve o perdão. Quando encontramos o perdão através dEle, nossa vida muda. Não será mais como antes. As práticas, hábitos errados e amizades que não edificam são abandonados. Existe um marco visível de separação entre a vida antes e após o perdão. A segunda mensagem enviada no capítulo 14 de Apocalipse para preparar o povo de Deus trata disso:
“Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição.” Apocalipse 14:8.
Já estudamos em capítulos anteriores que o termo “Babilônia” refere-se à igreja Católica Apostólica Romana, que possui doutrinas e ensinamentos de homens contrários à lei de Deus, como o domingo, a imortalidade da alma e outros. Mas o texto indica a queda de mais de uma igreja. Note que a palavra “caiu” aparece duas vezes. A primeira refere-se obviamente à igreja católica. Todavia, é sabido que ela não é a única a ensinar doutrinas de homens e levar as pessoas a transgredirem a lei. Ela tem hoje filhas espirituais, outras igrejas protestantes que abraçaram suas doutrinas e procuram unir-se a ela. O movimento ecumênico abrange hoje (2008) quase todas as denominações religiosas do mundo, e nele a Igreja Católica é reconhecida como líder, ou igreja mãe. A segunda palavra “caiu” refere-se, portanto, a todas as outras igrejas que abraçaram doutrinas e ensinamentos católicos, contrários à Palavra de Deus. A Igreja Católica é a mãe, enquanto as outras são as filhas.
Todo homem que recebe o perdão divino entregará seu coração a Jesus e O obedecerá. Ele guia os que O amam a guardarem os mandamentos: “Se Me amais, guardareis os Meus mandamentos... Aquele que tem os Meus mandamentos e os guarda, esse é o que Me ama” (João 14:15, 21). Sendo assim, Ele conduz Seus verdadeiros filhos neste tempo a guardarem o quarto mandamento, que apresenta o sábado como dia de repouso. A verdadeira guarda do sábado é, portanto, um sinal de que o homem aceitou Jesus como seu Salvador pessoal e de que é um filho de Deus: “santificai os Meus sábados, pois servirão de sinal entre Mim e vós, para que saibais que Eu Sou o SENHOR, vosso Deus”; “certamente, guardareis os Meus sábados; pois é sinal entre Mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que Eu Sou o SENHOR, que vos santifica.... Entre Mim e os filhos de Israel é sinal para sempre” (Ezequiel 20:20; Êxodo 31:13, 17).
Ao verem que as igrejas ensinam seus membros a transgredirem os mandamentos da lei de Deus, em especial trocando o sábado pelo domingo estabelecido pelo papa como dia de repouso, os verdadeiros filhos de Deus se vêem forçados a dizer que as igrejas “caíram” aos olhos de Deus, abandonando os mandamentos. Assim, os que obedeceram à mensagem do primeiro anjo, dando glória a Deus pela confissão dos pecados e posicionando-se com os guardadores dos mandamentos, obedecerão à segunda mensagem, proclamando a queda espiritual das igrejas. Estes fiéis sinceros verão também que não podem honrar a Deus permanecendo dentro das igrejas que estão desobedecendo Sua Palavra. O Apocalipse declara que eles proclamarão uma mensagem adicional referente às igrejas caídas, a qual encontra-se em Apocalipse 18:

"Depois destas coisas, vi descer do céu outro anjo, que tinha grande autoridade, e a terra se iluminou com a sua glória. Então, exclamou com potente voz, dizendo: Caiu! Caiu a grande Babilônia e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo e esconderijo de todo gênero de ave imunda e detestável...
Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou.” Apocalipse 18:1, 2, 4, 5.
Pelo estudo de Apocalipse 17 que vimos neste livro, sabemos que o próximo papa será um demônio que personificará João Paulo II. Ao vê-lo assumir a direção da Igreja Católica, a qual é a Babilônia do Apocalipse, os crentes sinceros que conhecem a profecia proclamarão que esta igreja se tornou morada de demônios e chamarão os sinceros a não terem nenhuma parte nem com ela nem com as igrejas que estão coligadas com ela pelo movimento ecumênico. Tal proclamação dará cumprimento às palavras que lemos acima: “Caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, covil de toda espécie de espírito imundo”. Sabendo que demônios estarão no controle das igrejas ligadas pelo Ecumenismo, e que guiarão os fiéis pelo caminho da transgressão da lei para a destruição eterna, darão a voz de aviso: “Retirai-vos dela, povo Meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos (pragas)”. Esta advertência, junto com as mensagens de Apocalipse 14 que estamos estudando, é a última a ser dada aos homens antes do encerramento do período de graça dado por Deus para que os homens se arrependam. Aqueles que não a atenderem sofrerão a ira de Deus, que será derramada por meio das sete pragas do Apocalipse, como veremos mais adiante. Os que ouvirem esta mensagem se separarão das igrejas caídas e tomarão posição ao lado dos que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus.
Uma terceira mensagem é apresentada em Apocalipse 14, para preparar o povo de Deus neste tempo do fim:
“Seguiu-se a estes outro anjo, o terceiro, dizendo, em grande voz: Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca na fronte ou sobre a mão, também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro. A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos, e não têm descanso algum, nem de dia nem de noite, os adoradores da besta e da sua imagem e quem quer que receba a marca do seu nome.” Apocalipse 14:9-11.
O texto dá uma advertência para que os homens não adorem a besta, nem recebam sua marca na fronte ou na mão. Já vimos nos capítulos anteriores que a besta será o próximo papa – João Paulo II. O domingo, conforme as próprias fontes católicas afirmam, é a marca de autoridade do papa:
“O domingo é a marca de nossa autoridade. A igreja está por cima da Bíblia e a transferência da observância do sábado é uma prova disso” Fonte: The Catholic Record, Londres, Ontario, 1 de setembro de 1923 (ênfase e grifo nossos).

“A observância do domingo por parte dos protestantes é uma homenagem que eles rendem, a despeito de sua vontade, à autoridade da Igreja (Católica).” Plain Talk About the Protestantism of Today, por Monseñor Segur, p. 213.

“Todavia, os protestantes parecem não se dar conta de que... guardando o domingo... estão aceitando a autoridade do porta voz da igreja, o Papa.” Fonte: Our Sunday Visitor, Semanal católico, 5 de febrero de 1950 (grifo nosso).
Sendo a observância do domingo a marca de autoridade do papa, e considerando que o próximo papa será a besta, a marca da besta será a observância do domingo. Todos os que guardarem o domingo estarão aceitando a autoridade do papa – da besta. Terão a marca da besta, que é a guarda do domingo em desobediência aberta ao quarto mandamento da lei de Deus, que ordena a observância do sétimo dia, o sábado. A mensagem do terceiro anjo diz:

“Se alguém adora a besta e a sua imagem e recebe a sua marca ... também esse beberá do vinho da cólera de Deus, preparado, sem mistura, do cálice da sua ira, e será atormentado com fogo e enxofre, diante dos santos anjos e na presença do Cordeiro.” Apocalipse 14:9, 10.
Todos aqueles que tiverem a marca da besta beberão do vinho da cólera de Deus... sem mistura. Segundo o Apocalipse, a cólera de Deus será consumada no derramamento de sete últimas pragas sobre a terra. Estes serão juízos divinos diretos, sem misericórdia:

“Vi no céu outro sinal grande e admirável: sete anjos tendo os sete últimos flagelos, pois com estes se consumou a cólera de Deus.” Apocalipse 15:1.
E não somente isso: todo aquele que adorar a besta ou receber sua marca também será atormentado com fogo e enxofre, a punição final que caberá aos ímpios. A Bíblia diz que “se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo” (Apocalipse 20:15, 14). Os ímpios serão queimados no lago de fogo, mas não arderão para sempre. O próprio texto afirma que o lago de fogo corresponde à morte, e a Bíblia declara que após a morte não existe vida:
“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Eclesiastes 9:5, 6
O texto afirma que o lago de fogo corresponde à “segunda morte” (Apocalipse 20:14). Se há uma segunda morte, certamente há uma primeira. Isso significa que os ímpios morrerão duas vezes – primeiro a morte que conhecemos hoje. Depois ressuscitarão para receber a sentença de condenação e o castigo da segunda morte, como está escrito:

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras.... E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo... Esta é a segunda morte, o lago de fogo.” “e serão como se nunca tivessem sido.”.

Apocalipse 20:12, 13, 15, 14, Obadias 1:16.
Segundo a mensagem do terceiro anjo, aqueles que obedecerem ao pretenso João Paulo II, guardando o domingo, serão levados por ele não apenas a sofrerem as sete últimas pragas, mas também a destruição eterna. É por essa razão que o anjo, ao falar dele em Apocalipse 17, diz:
“E a besta, que era e não é, também é ele, o oitavo, e procede dos sete, e caminha para a destruição.”Apocalipse 17:11.
Ele levará a todos os que o seguirem para a destruição final no lago de fogo. Deus envia as mensagens de Apocalipse 14 e 18 para que todos que as atendam se salvem. Adverte qual será o resultado de seguir ao demônio que se apresentará como o próximo papa para que os homens não o sigam. O apelo de Deus é: “Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?” (Ezequiel 33:11). A mensagem do terceiro anjo é uma advertência contra o pecado e ao mesmo tempo um chamado para uma experiência nova com Deus, pois diz:

“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apocalipse 14:12.
Já vimos que somente poderão ser contados como guardadores dos mandamentos aqueles que se achegarem até Deus e abrirem seu coração confessando humildemente seus pecados, pedindo o perdão deles pelos méritos de nosso Salvador Jesus Cristo. Quando fazemos isso, a justiça de Cristo, Sua perfeita obediência, é contada em nosso favor diante de Deus. Nossa fé em Jesus como Salvador é a mão que traz a justiça de Cristo para que seja a nossa Justiça diante de Deus. Assim Deus vê, não mais nosso passado sujo, mas a vida perfeita de Cristo que nos cobre. Estando escondidos nEle, na pessoa de Jesus, e permanecendo nEle, somos considerados perfeitos por Deus. Temos a certeza de que Ele, em Seu amor, perdoou-nos os pecados pelo sacrifício de Seu Filho na cruz, e a certeza de Seu amor por nós faz-nos confiarmos na Sua guia para nossa vida. Passamos a viver uma nova vida com Ele, a vida da fé, uma vida na qual apreciamos sinceramente o sacrifício que Ele, em Seu amor, fez para nos salvar. Por esta razão, nos esforçamos para obedecer Seus mandamentos, sabendo que nesta obra não estamos sós, pois Jesus disse: “Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” Mateus 28:20. O poder de Jesus fará nossos esforços para obedecer aos mandamentos eficazes.
Ao permanecermos confiando somente na Justiça de Cristo, reconhecendo que somos pecadores, estamos retendo a fé nEle. Estando nessa condição, recebemos o poder de Deus para nos guardar de cair em pecado, pois Ele prometeu: “o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da Minha palavra” (Isaías 66:2). “Humilhai-vos na presença do Senhor, e Ele vos exaltará” (Tiago 4:10). O homem que permanece constantemente em humildade diante de Deus, reconhecendo sua situação como pecador e confiando nos méritos de Jesus como garantia de perdão e justiça, será elevado por Deus acima da degradação do pecado. Deus o fará guardar os mandamentos. Tão logo o homem deixe de estar neste estado de contrição de alma e saia da presença de Deus, confiando em si mesmo, cairá em pecado.
A fé de Jesus levava-O a uma comunhão constante com o Pai celestial, e Seu coração contrito derramava-se em lágrimas suplicando ao Pai graça para vencer a tentação:
“Jesus, nos dias da Sua carne, tendo oferecido, com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte” Hebreus 5:7.
Recebendo o Espírito Santo como resposta às orações, apoiava Sua fé nas promessas de Deus, e por meio delas saía vitorioso. A fé de Jesus era de natureza tal que considerava como realidade mesmo as coisas que ainda não tinham acontecido. Ele deu exemplo desta fé na oração que fez logo antes de dirigir-se ao jardim do Getsêmani. Diante dEle ainda estavam a traição de Judas, o abandono dos discípulos, prisão, insultos, julgamento injusto, açoites, as tentações de Satanás e de legiões de demônios, o suportar a angústia do peso da culpa dos pecados do mundo e a morte de cruz. A última luta com Satanás ainda não havia começado, mas mesmo assim Jesus diz: “Já não estou no mundo” (João 17:11). Como poderia dizer isso? É verdade que a maior luta com Satanás ainda estava por ser travada; todavia, a Palavra de Deus já dizia, no livro de Isaías, que Ele seria vitorioso, voltaria para o céu e contemplaria milhões de pessoas salvas pela Sua vitória: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de Sua alma e ficará satisfeito; o Meu Servo, o Justo, com o Seu conhecimento, justificará a muitos... Por isso, Eu Lhe darei muitos como a Sua parte” (Isaías 53:11, 12). Confiando na promessa da Palavra de Deus, Jesus contemplou o futuro enquanto orava ao Pai, e confiantemente disse: “Eu já não estou no mundo”.
Podemos exercer a mesma fé de Jesus e apoiarmos nossa vida nas promessas da Palavra de Deus como Ele o fez. Assim, não seremos vencidos. Jesus recebeu todo o poder no céu e na terra, e fará com que cada promessa da Bíblia seja cumprida na vida dos que crêem nEle: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nEle o sim” (II Coríntios 1:20). Mesmo os mandamentos de Deus serão promessas cumpridas na vida dos que crêem. Note o que Deus disse, por exemplo, no sexto mandamento:
“Não matarás” Êxodo 20:13.
Se Deus dissesse: “não mate”, Ele estaria colocando todo o peso, toda a responsabilidade da obediência sobre você. Neste caso, caberia a você o buscar não ter nenhum outro Deus além dEle na sua vida. Mas note que Ele fala no tempo futuro. Diz: “Não matarás”; ou seja, uma vez que você aceitou a Jesus, Deus está garantindo que daqui para frente você não matará mais. É Ele quem está garantindo que você não matará mais. Note que quando prestamos atenção no que Deus disse por meio do mandamento, vemos que ele é uma promessa. Todos os dez mandamentos são promessas habilitadoras para aqueles que recebem a Jesus como Seu Salvador e Sua Justiça. Mas é importante também notar que, antes de dar estas dez promessas ao povo, Deus disse: “Eu Sou o Senhor, Teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão” Êxodo 20:2. Ele os “tirou” da servidão, da escravidão, antes de apresentar os mandamentos como promessas. Assim também, hoje, Deus nos tira da servidão do pecado, mostrando-nos o sacrifício de Jesus, o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” João 1:29. Nós fomos os que assassinamos Jesus pelos nossos pecados, pois Ele morreu pelos nossos pecados. Então, não desejamos mais pecar, pois não queremos novamente nos ver culpados de assassinar o Filho de Deus. Deus não diminui nossa culpa, mas mostra que, enquanto assassinávamos Jesus na cruz por nossos pecados, por meio deste nosso assassinato Ele nos perdoava. Vemos que no coração de Deus não há nada contra nós. Ele já se reconciliou conosco. Agora, não desejando mais pecar e apreciando sinceramente o amor de Deus por nós, desejamos fazer Sua vontade, e estamos prontos para receber os Seus mandamentos como promessas a serem cumpridas em nossas vidas. Agora, temos o real desejo de que os mandamentos se tornem a prática da nossa vida. Então, Deus os apresenta como Dez gloriosas promessas habilitadoras, capazes de libertar da escravidão do desejo de pecar todos os que nelas crêem.
Os santos do Apocalipse serão os que crerão nos mandamentos de Deus como promessas habilitadoras com a mesma fé firme que teve Jesus, e verão estas promessas cumpridas na sua vida. Serão, portanto, os que guardam os mandamentos de Deus pela fé de Jesus. Deseja você estar entre eles? Deus deseja que você esteja. Depende apenas de você aceitar a Jesus e cooperar com a obra dEle para mudar tua vida, fazendo-te obediente aos Seus mandamentos. Persevere em cooperar com Ele, pois está escrito que os que guardam os mandamentos são que perseveram em cooperar com Jesus na obra de faze-los obedecer à lei de Deus:
“Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus.” Apocalipse 14:12.

Capítulo 10
O Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo


No tempo do reinado de João Paulo II como a besta, haverão apenas duas classes de pessoas, segundo revela o Apocalipse: os adoradores da besta (Apoc. 14:9-11) e os que guardam os mandamentos de Deus, que seguem a Jesus, o Cordeiro (Apoc. 14:12). A Bíblia revela que haverá uma grande batalha final. Segundo revela o Apocalipse, quando o tempo de graça dado para que os homens se arrependam já se houver finalizado e a cólera de Deus estiver sendo derramada sobre os habitantes da terra, haverá uma praga, um juízo divino, que cairá sobre o trono da “besta”:
“Derramou o quinto a sua taça sobre o trono da besta, cujo reino se tornou em trevas” Apocalipse 16:10.
As pragas são um total de sete. Segundo o texto acima, quando o “quinto” anjo derramou sua taça sobre o trono da besta, o seu reino se tornou em trevas. As trevas preditas não serão trevas naturais, que ocorrem no parte escura do dia. Serão trevas sobre o “reino” da besta. Como já vimos nos capítulos anteriores, será dada autoridade para a besta sobre cada “tribo, povo, língua e nação” (Apoc. 13:7). Assim, o reino da besta corresponderá toda a terra, pois será um governo mundial. O fato de o texto dizer que o “reino” da besta “se tornou em trevas”, significa, portanto, que o mundo inteiro se converterá em trevas. Normalmente, enquanto é dia no Brasil, por exemplo, é noite na China, e vice-versa. Todavia, por ocasião desta praga, todo o planeta estará em trevas ao mesmo tempo.
O Apocalipse revela que, após estes dias de trevas, o sexto anjo derramará sua taça, e será nesta ocasião que os demônios congregarão os adoradores da besta para a última batalha contra os santos de Deus antes de Jesus voltar pela segunda vez à terra, chamada de batalha do Armagedom:
“Derramou o sexto a sua taça sobre o grande rio Eufrates, cujas águas secaram, para que se preparasse o caminho dos reis que vêm do lado do nascimento do sol. Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso. Então, os ajuntaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom.” Apocalipse 16:12-14, 16.
O Apocalipse revela que, nesta batalha, os santos de Deus vencerão juntamente com o Cordeiro:
“Têm estes um só pensamento e oferecem à besta o poder e a autoridade que possuem. Pelejarão eles contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão também os chamados, eleitos e fiéis que se acham com ele.” Apocalipse 17:13, 14
Já estudamos o texto acima nos capítulo anteriores. Ele revela que os reis da Nova Ordem Mundial e a besta, João Paulo II, pelejarão contra o Cordeiro, mas serão vencidos. Quando ocorrerá esta peleja? Encontramos a resposta em Apocalipse 19:
“Vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. O seu cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro e julga e peleja com justiça. Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo. Está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus” Apocalipse 19:11-13.
O profeta contempla o “céu aberto”, e um ser glorioso se aproximando. Diz que o Seu nome é o “Verbo de Deus”. Jesus é chamado de Verbo no evangelho de João: “e o Verbo Se fez carne... e vimos Sua glória, glória como do unigênito do Pai” (João 1:14). Portanto o ser que João viu vindo pelo meio do céu aberto é Jesus. E Ele não vinha só:
“e seguiam-no os exércitos que há no céu” Apocalipse 19:14
Quem são os seres que compõem este exército? Certa vez, Jesus disse que poderia pedir ao Pai e Ele mandaria doze legiões de anjos:



“Acaso, pensas que não posso rogar a meu Pai, e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos?” Mateus 26:53.



Legiões são divisões de exércitos. Ao dizer que os anjos são organizados em legiões, Jesus mostrou que eles são o exército do céu. Portanto, os exércitos do céu que seguiam a Jesus pelo meio do céu aberto, segundo João viu em Apocalipse 19, são os anjos. João vê que os anjos estão vindo com Jesus. Continuemos a ler o relato:



“Sai da sua boca uma espada afiada, para com ela ferir as nações; e ele mesmo as regerá com cetro de ferro e, pessoalmente, pisa o lagar do vinho do furor da ira do Deus Todo-Poderoso. Tem no seu manto e na sua coxa um nome inscrito: REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES.” Apocalipse 19:15, 16.



A descrição acima, embora apresente vários símbolos, pode ser facilmente entendida. João vê que Jesus vem, não como um humilde bebê como na Sua primeira vinda a terra; tem escrito no manto e na coxa: “REI DOS REIS E SENHOR DOS SENHORES”. Vem para tomar o reino da terra; vem para estabelecer um reino de justiça. Esta é a descrição da segunda vinda de Cristo em glória e majestade! Agora veja o que João descreve na continuação do capítulo:



“E vi a besta e os reis da terra, com os seus exércitos, congregados para pelejarem contra aquele que estava montado no cavalo e contra o seu exército.” Apocalipse 19:19.



Enquanto Jesus vem nas nuvens do céu, em glória e majestade, “a besta e os reis da terra” estão congregados para pelejar contra Ele, o Cordeiro. Está por cumprir-se a profecia de Apocalipse 17:



“pelejarão eles contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá” Apocalipse 17:14.



Vemos que esta peleja ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Cristo! O Apocalipse revela o que acontecerá então com a besta e os seus aliados:



“Mas a besta foi aprisionada... Os restantes foram mortos com a espada que saía da boca daquele que estava montado no cavalo.” Apocalipse 19: 20, 21.



Jesus, o Cordeiro, foi vitorioso no conflito com a besta e os reis da terra. E segundo o que Apocalipse 17 nos revela, “vencerão também os que estiverem com Ele, chamados, eleitos e fiéis” (Apoc. 17:14). Os santos são vitoriosos juntamente com Jesus. Enquanto, como o texto acima nos revela, os aliados da besta “foram mortos” pela manifestação da vinda de Jesus, os santos receberão outra recompensa:



“nós, os vivos, os que ficarmos até à vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que dormem. Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” I Tessalonicenses 4:15-17.



Os justos vivos serão arrebatados para se encontrarem com Jesus nos ares. Não subirão sós: com eles estará uma multidão de santos remidos que ressuscitarão por ocasião da vinda de Jesus – os que morreram em Cristo. Esta será a ocasião do famoso “arrebatamento” da igreja, por ocasião da segunda vinda de Cristo. Note que, contrariando a crença popular de que a igreja de Deus será arrebatada antes que venha a tribulação, vemos que o arrebatamento somente ocorre após finalizar-se um período de três anos de meio de perseguição, no reinado do próximo papa – João Paulo II, e de finalizar-se o derramamento das pragas do Apocalipse. Portanto, percebemos que todos aqueles que pensam que a verdadeira igreja de Cristo não enfrentará um tempo de grande tribulação na terra serão decepcionados quanto a esta expectativa. Em verdade, os santos guardadores dos mandamentos de Deus - Sua verdadeira igreja na terra, enfrentarão um tempo de angústia como nunca houve, mas serão vitoriosos no conflito final se permanecerem fiéis ao Cordeiro.



Como tratamos de vários detalhes relativos ao que ocorrerá no futuro de nosso tempo a partir deste ano até a vinda de Jesus, achamos conveniente apresentar abaixo um breve resumo de tudo aquilo que estudamos neste livro para que você, leitor, possa usar sempre que desejar relembrar-se do conteúdo das profecias aqui explicadas :
- Hoje (abril de 2008), estamos no tempo do sétimo papa – Bento XVI, que durará pouco tempo;
- Em breve, enfrentaremos um período de guerra e o estabelecimento da Nova Ordem Mundial. Os aliados de Satanás planejam estabelecer este governo Mundial no ano de 2012;
- Então, o governo da Nova Ordem Mundial será dado ao oitavo, João Paulo II, que aparecerá como “ressuscitado”. Sua ressurreição será em realidade uma simulação efetuada pela personificação de um demônio. Ele governará por 15 dias junto com os dez reis da Nova Ordem Mundial, e em seguida sozinho por mais quarenta e dois meses (cerca de três anos e meio), como a mais alta autoridade da terra – o soberano da Nova Ordem Mundial. Se desencadeará, então, grande perseguição contra o povo de Deus, guardador dos mandamentos;
- Ao final do reinado da besta, ocorrerá a batalha do Armagedom. Pelejarão contra o Cordeiro, mas o Cordeiro os vencerá. Vencerão também os santos que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, fieis ao Cordeiro. A peleja ocorrerá por ocasião da segunda vinda de Cristo.
Conclusão: estamos muito próximos da vinda de Cristo! Poucos anos nos separam deste grandioso evento. É hora de entregarmo-nos sem reservas a Ele, repensarmos nossas prioridades, humilharmo-nos diante de Deus e preparar-nos para esta ocasião. Finalizamos este pequeno livro dando a você um pequeno vislumbre, apresentado na Bíblia, da recompensa que será dada aos santos de Deus. Que você esteja com eles e que a leitura deste livro contribua para este objetivo, é o nosso sincero desejo:

“Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo.” Apocalipse 20:4.
“Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram. E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras....

Então, veio um dos sete anjos que têm as sete taças cheias dos últimos sete flagelos e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a noiva, a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus. O seu fulgor era semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe cristalina. Tinha grande e alta muralha, doze portas, e, junto às portas, doze anjos, e, sobre elas, nomes inscritos, que são os nomes das doze tribos dos filhos de Israel. Três portas se achavam a leste, três, ao norte, três, ao sul, e três, a oeste. A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estes os doze nomes dos doze apóstolos do Cordeiro...
As doze portas são doze pérolas, e cada uma dessas portas, de uma só pérola. A praça da cidade é de ouro puro, como vidro transparente. Nela, não vi santuário, porque o seu santuário é o Senhor, o Deus Todo-Poderoso, e o Cordeiro. A cidade não precisa nem do sol, nem da lua, para lhe darem claridade, pois a glória de Deus a iluminou, e o Cordeiro é a sua lâmpada. As nações andarão mediante a sua luz, e os reis da terra lhe trazem a sua glória. As suas portas nunca jamais se fecharão de dia, porque, nela, não haverá noite. E lhe trarão a glória e a honra das nações.” Apocalipse 21:1-5, 9-14, 21-26.
“Então, me mostrou o rio da água da vida, brilhante como cristal, que sai do trono de Deus e do Cordeiro. No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.
Nunca mais haverá qualquer maldição. Nela, estará o trono de Deus e do Cordeiro. Os seus servos o servirão, contemplarão a sua face, e na sua fronte está o nome dele. Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos. Disse-me ainda: Estas palavras são fiéis e verdadeiras. O Senhor, o Deus dos espíritos dos profetas, enviou seu anjo para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer.
Eis que venho sem demora. Bem-aventurado aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. Eu, João, sou quem ouviu e viu estas coisas....
Disse-me ainda: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo...
Bem-aventurados os que guardam os Seus mandamentos, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas...
Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus! A graça do Senhor Jesus seja com todos.” Apocalipse 22:1-8, 10, 14, 20, 21.

Que Deus te abençoe.



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Apêndice 1

Os flagelos, ou pragas se cumprem no derramamento de sete taças, que, conforme afirma o texto acima, estão cheias da cólera de Deus. Quando esta cólera será derramada? Uma análise no texto anterior, do verso 4, nos ajudará a entender. Ele nos relata a declaração feita pelos seres que habitam o céu logo antes de as pragas serem derramadas:
“Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.” Apocalipse 15:4
Esta passagem aparece logo antes de os anjos receberem as taças da cólera de Deus (Versos 6, 7). Note:
“os Teus atos de justiça se fizeram manifestos...” verso 4.

“vi no céu outro sinal... sete anjos tendo os sete últimos flagelos” verso 6.

Vemos que, imediatamente antes de se derramar a cólera de Deus sobre a terra, é dito que “os Teus atos de justiça se fizeram manifestos”, ou seja, a cólera de Deus é derramada após os atos de justiça de Deus serem manifestados. A Palavra de Deus declara que Ele é “justo e justificador daquele que tem fé procedente de Jesus” Romanos 3:26. Isso quer dizer que a obra de Deus justificar, ou perdoar, um homem pecador, é um ato de justiça de Sua parte. Cada homem que crê é justificado por meio de um ato de justiça de Deus. Tão logo o homem recebe a fé de Jesus e crê, Deus manifesta Sua justiça, justificando-o. A declaração do Apocalipse é que os Seus atos de justiça se fizeram manifestos - tempo passado. Deus é aquele que diz: “quem quiser receba de graça a água da vida.” Apoc. 22:17. Esta promessa evidencia que qualquer pessoa que quiser receber a mensagem de boas novas do evangelho de Deus, a água da vida, e ser por Ele justificada, o será. Assim, os atos de justiça de Deus somente terão sido completados, manifestos, quando a última alma que queira se salvar tenha sido justificada por Ele. Quando isso ocorrer, não haverá razão para o Pai continuar tocando a mente dos homens, pelo Seu Espírito, para que aceitem o convite da graça. Encerrar-se-á, portanto, a graça para a humanidade.
João vê que é nessa ocasião, quando os atos de justiça de Deus em favor dos homens já houverem sido manifestos (verso 4), que os sete anjos receberão as taças com a cólera de Deus para derrama-las na terra na forma de sete pragas (versos 6, 7). O fato de ser um destes anjos quem vem para trazer a revelação de Apocalipse 17 ao servo de Deus mostra que aqueles que entendessem esta profecia estariam vivos no tempo em que este anjo receberia a taça na mão – quando se encerrasse o tempo de graça para os homens. O fato de entendermos hoje a mensagem de Apocalipse 17, e a compartilharmos por meio deste livro, evidencia que somos a geração que estará viva na terra quando se encerrar o período de graça divina para todos os homens. Não temos tempo a perder. Interesses eternos estão em jogo. “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” Marcos 8:36. Precisamos mudar nossas prioridades. É tempo de despertarmos.








Apêndice 2
O texto de Apocalipse relata até mesmo qual seria o período de tempo durante o qual esta igreja teria o poder de matar os santos: “Foi-lhe dada ... autoridade para agir quarenta e dois meses” Apocalipse 13:5. A quantos dias equivalem estes 42 meses? Os meses bíblicos não têm a mesma duração dos do calendário que temos hoje. Os meses atuais duram 30, 31, 28 ou 29 dias. A Bíblia nos dá uma referência, no livro de Gênesis, que nos permite saber o número de dias dos meses bíblicos:
“No ano seiscentos da vida de Noé, aos dezessete dias do segundo mês, nesse dia romperam-se todas as fontes do grande abismo, e as comportas dos céus se abriram, e houve copiosa chuva...
E as águas durante cento e cinqüenta dias predominaram sobre a terra....
No dia dezessete do sétimo mês, a arca repousou sobre as montanhas de Ararate.” Gênesis 7:11, 12, 24, 8:4.
O texto acima relata o dilúvio. Segundo ele, as águas começaram a cair no dia 17 do mês 2 (segundo mês), prevaleceram por 150 dias, e no dia 17 do mês 7 (sétimo mês), deixaram de prevalecer, pois a arca repousou no monte Ararate. Do dia 17 do mês 2 ao 17 do mês 7, decorrem exatos 5 meses:
17 dias 07 (sétimo) mês

-17 dias 02 (segundo) mês

0 dias 5 meses
Segundo o relato, nestes exatos 5 meses passaram-se exatos 150 dias. Assim, podemos calcular quantos dias dura cada mês:

150 divididos por 5 = 30 dias por mês.
Apocalipse 13 relata que a besta recebeu poder por 42 meses. Então, o número de dias correspondente será igual a 42 x 30:
42 meses x 30 dias = 1260 dias
Segundo Apocalipse 13, a besta teve poder de perseguir e matar os santos por 1260 dias. A igreja, que é vista assentada sobre a besta, teria, portanto, domínio por 1260 dias proféticos. A Palavra de Deus confirma que, em profecia bíblica, 1 dia também equivale a um ano:

“Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniqüidades quarenta anos e tereis experiência do meu desagrado.” Números 14:34.
Assim, o período de 1260 dias, revelado na profecia, corresponde a 1260 anos.

Apêndice 3

Descrevemos abaixo o cálculo da soma das letras do nome dos outros papas “reis”. Note que nenhum deles dá soma igual a 666:
1 - Pio XI
P I V S XI
0+1+5+0+11 = 17
2 – Pio XII
P I V S XII
0+1+5+0+12 = 18
3 – João XXIII
I O A N E S XXIII
1+0+0+0+0+0 + 23 = 24
4 – Paulo VI
P A V L V S VI
0+0+5+50+5+0 + 6 = 66
5 – João Paulo I
I O A N E S P A V L V S I

1+0+0+0+0+0 +0+0+5+50+5+0+1 = 62

O único cuja soma das letras do nome no idioma oficial do Vaticano – o latim - dá como resultado o número 666 é João Paulo II.

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